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sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Nirvana



Nirvana foi uma banda de Grunge fundada no ano de 1986 em Aberdeen, cidade vizinha a Seattle e que fazia parte do circuito underground juntamente à cena de Portland.
Sua música foi inspirada no Punk Rock e no Rock Alternativo e foi chamada Grunge pela imprensa e meios de comunicação da época. O grupo se desfez em 1994 com a morte de seu líder, Kurt Cobain. Muitos críticos e historiadores aclamam o Nirvana como a banda representativa da "Geração X".

Nirvana vendeu mais de 50 milhões de álbuns no mundo todo.
Em 1984, Kurt Cobain fortalece a amizade com um rapaz muito alto chamado Krist Anthony Novoselic. Os dois se conheciam de vista da escola e de ensaios dos Melvins (banda muito conhecida no cenário local). Mas começam a se entrosar quando tocam juntos em alguns ensaios sem compromisso. Mesmo assim, Novoselic não se empolgou imensamente com a idéia de participar de uma banda com Kurt.
Em maio de 1985, Kurt abandona a escola um mês antes de se formar. Em dezembro, Kurt finalmente leva em frente sua primeira banda e lhe dá o nome de Fecal Matter. Tocam com ele Dale Crover no baixo e Greg Hokanson na bateria. A primeira fita do Fecal Matter é registrada ainda naquele mês. Kurt e Crover viajam de Aberdeen a Seattle para usar o gravador de quatro canais de Mari, tia de Kurt. A banda iniciante também faz um pequeno show em Aberdeen, abrindo para os Melvins.
Em 1986, o Fecal Matter se desintegrava. Kurt continua brincando de rock em jams com vários colegas. Novoselic passa a ser um companheiro mais freqüente de ensaios, tocando seu baixo. O primeiro nome da banda é Stiff Woodies. Depois, para ganhar uns trocados em bares, eles atualmente com o nome de The Sellouts, fazendo covers de Creedence Clearwater Revival. Kurt toca bateria,
Novoselic toca guitarra e canta, e um certo Steve Newman assume o baixo.

Em Janeiro de 1987, Aaron Burckhardt passa a ser o baterista fixo do trio que seguirá mudando de nome até 1988: Skid Row, Bliss, Throat Oyster, Pen Cap Chew e Windowpane. Em 17 de Abril, com o nome de Skid Row, o trio toca ao vivo na rádio comunitária KAOS, na Evergreen State College, em Olympia. A apresentação se transforma na primeira fita demo da banda. Em Outubro, Aaron é quicado da banda, que passa a ensaiar com Dale Crover, que integrava os Melvins. É uma solução breve, apenas para a gravação de uma fita demo decente em um estúdio de verdade. Em setembro, Kurt começa seu primeiro namoro firme com Tracy Marander. Ele vai morar com ela. De paixão, iam bem. Mas a falta de asseio e a ociosidade de Kurt começam a criar atritos.
Em 23 de Janeiro de 1988, Cobain, Novoselic e Crover gravam no Reciprocal Studios, em Seattle, com o produtor Jack Endino, que abriu o local em 1986. O trio sem nome definido grava dez músicas em seis horas. Naquela noite, a banda se apresentaria com o nome de Ted Ed Fred em Tacoma, cidade vizinha. Em Fevereiro, Jonathan Poneman, da Sub Pop, ouve a fita demo depois de um toque de Jack Endino e gosta. Marca uma conversa com Kurt Cobain em um café em Seattle. Os dois acertam a gravação de um compacto. Em março, a banda escolhe seu nome definitivo: Nirvana, que é usado pela primeira vez num show em Tacoma, com Dave Foster na bateria. Ele logo seria dispensado. Em maio, Chad Channing assume o posto de baterista definitivo. Em junho, o Nirvana grava músicas para seu primeiro compacto pela Sub Pop - "Love Buzz / Big Cheese" saiu em novembro.

O interesse por um álbum crescia - tanto pelo Nirvana, quanto pelos funcionários da Sub Pop. As sessões finais de gravação para o disco de estréia da banda aconteceram em dezembro de 1988. Em fevereiro de 1989, Jason Everman é escalado como segundo guitarrista da banda e faz sua estréia em um show na Universidade de Washington. Amigo de Chad Channing, Everman emprestou 600 dólares para pagar o tempo de estúdio das gravações de Bleach - a título de curiosidade, Jason nunca chegou a ser reembolsado. Embora não tocasse no disco, seu nome foi impresso na capa como membro da banda e segundo guitarrista. Em 15 de junho, o trabalho é finalmente lançado pela Sub Pop.
O disco que até hoje já vendeu mais de 10 milhões de cópias. Foi o maior sucesso da banda, as músicas Smells Like Teen Spirit, Come As You Are foram tocadas até a exaustão... A MTV descobre a banda e é elevada à décima potência... Se tornou uma grande banda, mas por vezes ficava nas manias e humores de kurt...

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Mastodon



Mastodon foi formado em 2000 quando Brann Dailor e Bill Kelliher, ambos membros das bandas Lethargy e Today is the Day respectivamente, mudaram-se para Atlanta e conheceram Troy Sanders e Brent Hinds, membros da banda Four Hour Fogger em um show da banda de stoner metal, High On Fire. Ainda em 2000, eles gravam sua primeira demo, conhecida pelos fãs como 9 Song Demo.

Esse CD-R era vendido em seus primeiros shows e ainda contava com o primeiro vocalista da banda, Eric Saner. E mais tarde, no ano de 2006, essa gravação foi remasterizada e remixada pela gravadora Relapse Records, que batizou-a de Call Of The Mastodon. Eric Saner acaba deixando a banda devido a razões desconhecidas após alguns meses de banda e entre mais uma demo e um vinil 7" pela gravadora independente Reptilian Records, a banda acaba assinando um contrato com a gravadora Relapse Records, no ano de 2001.
O primeiro lançamento da banda foi o EP Lifesblood, que foi bem recebido pela mídia e chamou a atenção para a banda. Em 2002, sai o debut da banda, chamado Remission. A banda acerta com o lançamento desse álbum, ganhando críticas positivas e arrebanhando um grande número de fãs. Após uma longa turnê de divulgação, tocando em vários festivais pelo mundo a banda começa a compor para o novo álbum. Em 2004, sai o aclamado mundialmente Levithan. Leviathan é um álbum conceitual, baseado no conto Moby Dick, escrito originalmente por Herman Melville. No mesmo ano, a banda ganha prêmio de álbum do ano em várias publicações voltadas a música pesada. A música Blood and Thunder, do álbum Leviathan, tornou-se popular entre a trilha sonora de games de corrida. Em 2005, foi incluído nos games Need for Speed: Most Wanted, Project Gotham Racing 3, Burnout Revenge e Burnout Legends. A música tem a participação especial de Neil Fallon, da banda Clutch, no último verso da canção, apesar de não participar do videoclipe. O Mastodon abriu para o Clutch durante as primeiras tours do grupo.

No fim de 2005, dois lançamentos eram anunciados. O primeiro era o álbum Call Of The Mastdon, que era as primeiras demos da banda, remasterizadas e remixadas acrescentadas com o EP Lifesblood. Já o segundo era o DVD The Workhorse Chronicles, que contava com entrevistas, vídeos da banda, cenas de shows raros e outros extras. Com esses lançamentos, a banda encerra seu contrato com a Relapse Records.
A banda assinou com a multinacional Warner Music e lançou seu último álbum chamado Blood Mountain contando com as participações de Josh Homme do Queens Of The Stone Age, Scott Kelly do Neurosis e Isaiah "Ikey" Owens e Cedric Bixlar-Zavala do The Mars Volta. O álbum "vazou" na internet antes do seu lançamento oficial.
Em 2007 a banda contribuiu com a hilária música "Cut You Up With A Linoleum Knife" para a trilha sonora do filme do desenho Aqua Teen Hunger Force Colon Movie Film For Theaters Colon The Soundtrack.

domingo, 23 de agosto de 2009

Sepultura



Foi em Belo Horizonte, no ano de 1983 que a história do SEPULTURA começou. Mais precisamente quando os irmãos Cavalera Max e Igor decidiram chamar seus amigos de colégio Paulo Junior e Jairo para montar uma banda.
Um ano depois, num festival de bandas em Belo Horizonte, a Cogumelo Records contrata a banda, após o dono da gravadora ter assistido o show do SEPULTURA, e o grupo decide fazer um disco. O nome é Bestial Devastation, que foi gravado em apenas dois dias (dividido com a banda Overdose), mas só seria lançado em 1985. A banda, então, faz uma tour brasileira pra promover o novo petardo.


Já em 1986, é gravado o Morbid Visions, ainda pela Cogumelo Records e a banda sai em turnê novamente. Pouco depois, a gravadora relançaria o Bestial Devastation e o Morbid Visions em um só LP/CD. Ainda no mesmo ano, o guitarrista Jairo sai da banda, e Andreas Kisser, que já havia feito algumas jams com o grupo, junta-se a ele. Ainda em 86, o SEPULTURAprocessou o selo Shark por ter lançado albuns do SEPULTURA fora do Brasil.
No ano seguinte, depois de escrito o álbum, sai o Schizophrenia, que foi o primeiro com Andreas na guitarra, e o último com a produção da gravadora Cogumelo. Foi com esse disco que a banda disparou, e vendeu cerca de 10.000 cópias nas primeiras semanas. A gravadora New Renaissance lançou o disco nos Estados Unidos.
Em 89, o Sepultura assinou com a Roadrunner Records, conseguindo um contrato de (pasmem!) sete anos. Como era o que a banda precisava (grande contrato numa grande gravadora), lançaram o novo disco pelo novo selo, sendo o terceiro petardo do grupo: Beneath the Remains. Este foi gravado em nove dias e produzido por Scott Burns. O disco
foi um dos melhores lançamentos do ano sendo comparado até a Reign in Blood, do
SLAYER. E, pela primeira vez, o Sepultura sai em tour fora do Brasil, tocando junto com o Sodom na Áustria.

Em 90, a banda toca em vários shows, incluindo o Dynamo Open Air Festival, com cerca de 26.000 pagantes, e conhecem Gloria Bujnowski, empresária do Sacred Reich. O grupo decide tê-la também como empresária. Depois das apresentações, o SEPULTURA entra em estúdio para regravar Troops of Doom, que a RoadRunner usaria para relançar o Schizophrenia remixado. Ainda no mesmo ano, a Cogumelo relança Bestial Devastation com uma nova versão de Troops of Doom. É a batalha entre as gravadoras.
Em 1991, o SEPULTURA toca no Rock in Rio II, para 50.000 pessoas. Dois meses depois, a atual gravadora da banda lança Arise, que vende cerca de 160.000 cópias nas 8 primeiras semanas, sendo considerado pela grande maioria dos fãs de longa data, o melhor disco do grupo.
No mesmo ano, são lançados alguns singles, como Arise, Under Siege (Regnum Irae), Dead Embryonic Cells e Altered State.
Em 92 Third World Posse é lançado. O cd tem 3 músicas ao vivo tiradas do vídeo Under Siege (ao vivo em Barcelona), além de Drug Me (de Jello Biafra) e Dead Embryonic Cells, do disco Arise. Ainda em 92, acontece o casamento de Max com a atual empresária Glória.

Em 93, o SEPULTURA lança o disco Chaos AD, que já possuía influências tribais e já não tinha toda a violência de Arise, e menos ainda dos primeiros álbuns da banda. Ainda assim, percebia-se que a banda ainda se preocupava com a situação geopolítica mundial, pois pérolas como Refuse/Resist e Territory estão incrustadas neste álbum, além de Manifest, que denunciava o massacre da penintenciária do Carandirú, famosa chacina de presidiários.
Chaos AD também inclui um cover do New Model Army, The Hunt. Biotech is Godzilla foi escrita por Jello Biafra, além de uma faixa especial, onde os integrantes se acabam de rir e gritar, e mais uma versão de Polícia, dos Titãs, disponível apenas na versão brasileira do CD. O single Territory também é lançado nesse mesmo ano. Ainda em 93 nasce o primeiro filho de Glória e Max: Zyon.
Em 1994, o EP Refuse/Resist é lançado. O álbum é uma espécie de coletânea com músicas ao vivo, de estúdio, Drug Me (de Jello Biafra) e ainda uma música de nome Inhuman Nature, da banda Final Conflict. O single Slave New World é lançado.
No mesmo ano, a banda é registrada como sendo o primeiro grupo terceiro mundista a tocar no Donington Monsters of Rock, na frente de 50.000 pessoas, quantidade equalitária ao Rock In Rio II, onde o SEPULTURAtambém foi atração (pra quem diz que o Brasil não tem público como na Europa).

Em 94, Andreas se casa com Patrícia, e a banda começa a compor material para novo álbum e single. No ano seguinte, o segundo vídeo do SEPULTURA, o Third World Chaos é lançado, contendo alguns clips da banda, trechos de entrevistas com a MTV brasileira, americana, européia, até japonesa. O vídeo contém até um trecho de entrevista em que o entrevistador é Bruce Dickinson (quando ele tinha de seu programa de entrevistas na rede inglesa de televisão). Ainda em 95, nasce Giulia Cavalera, a primeira filha de Patrícia e Andreas; Igor se casa com Monika, e Igor Amadeus, segundo filho de Glória e Max, nasce.
Em 1996, o single Roots Bloody Roots é lançado, contendo 4 faixas: Roots Bloody Roots, Procreation of the Wicked (um cover da banda black metal oitentista Celtic Frost), Refuse/Resist e Territory (ambas gravadas ao vivo em Minneapolis, EUA). Como de praxe, outros singles foram lançados: Ratamahatta e Attitude. Mais tarde, no mesmo ano, sai Roots, um dos álbuns mais aguardados do ano.
O disco mostrou um lado mais experimental da banda, com uma música com participação de Carlinhos Brown (Ratamahatta), e presença ao longo do disco de percussão, berimbau e várias batidas tribais. O disco contém ainda duas músicas gravadas conjuntamente com os índios Xavantes, no Mato Grosso (Jasco e Itsari). A versão brasileira tem também Procreation of the Wicked e Symptom of the Universe do BLACK SABBATH, além de Lookaway, escrita por Jonathan Davis da banda Korn.
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Em meados de 96, a banda fica sabendo do assassinato de Dana Wells, filho de Gloria Cavalera. Max e Gloria vão para os EUA e o SEPULTURA toca em trio no Donnington 96, com Andreas nos vocais. O grupo termina a tour tocando no Ozzfest, após cancelar 3 semanas de shows dos Estados Unidos. Mais tarde, a Roadrunner lança a coletânea The Roots of SEPULTURA.

Finalmente, em dezembro de 1996, chega a bomba: Max Cavalera deixaria a banda. Aconteceu quando os outros três integrantes, em reunião, decidem demitir Gloria Cavalera do posto de empresária da banda, alegando que esta dava apenas espaço para seu marido, Max, ao contrário de antigamente, quando oSEPULTURA aparecia, todos os 4 integrantes estavam na foto, e não apenas Max Cavalera. Com a esposa fora da banda, Max se sente traído e resolve separar seu caminho do caminho do resto da banda. A discussão é imensa.

"Durante este um ano e meio, pensamos em tudo", diz Andreas. "De fato, pensamos em dizer se foda a todo mundo, se foda a música, se fodam as bandas, a porra toda. Mas não tomamos nenhuma decisão durante o período mais turbulento, porque essas decisões geralmente se mostram erradas, mais tarde. Fizemos as coisas calmamente, e levamos o tempo necessário para pensar a respeito da situação toda". Ainda nesse ano, nasce a primeira filha de Igor e Monika, Joanna.

Em 1997, sai outra coletânea: Blood-Rooted. A Roadrunner lança também uma coleção de músicas doSEPULTURA, com versões alternativas e demos: o B-Sides, além de relançar todos os discos do SEPULTURA até Arise, com os nomes de Gold CD re-issue, remasterizados e com faixas bônus. Sai ainda o vídeo We Who Are Not as Others.

Então, em 98, o SEPULTURA volta com um novo single, Against, mostrando todo o poder do novo vocalista Derrick Leon Green, apelidado carinhasamente de Predador. O single, produzido por Howard Benson e mixado por Bill Kennedy, levou o SEPULTURA ao terreno onde eles provavelmente estarão daqui por diante.

"Não sabíamos nem se devíamos usar o nome SEPULTURA, diz Igor Cavalera a respeito da evolução da banda. Decidimos que escreveríamos algumas músicas primeiro, e se não soasse como SEPULTURA, então pararíamos de usar o nome na mesma hora. Mas logo que tínhamos as músicas, vimos que tínhamos razão para manter o nome. E quanto mais tocamos, mais confortáveis nos sentimos. O único apoio que tivemos
durante todo o tempo foi tocar música. Várias pessoas pensavam que o
SEPULTURA era apenas Max, e que nós éramos apenas músicos por detrás dele", diz Andreas. "Mas o SEPULTURA sempre foi todo mundo junto, e com a contribuição de todos para as idéias. Temos a mesma atitude, a mesma música, a mesma mensagem. A única coisa diferente é que Derrick está aqui, agora."


Nascido em Cleveland, Derrick Green canta desde os 16 anos, quando entrou na banda hardcore Outface. Ele e o guitarrista se mudaram para Nova Iorque após seis anos juntos para formar a Overfiend. Quando oSEPULTURA anunciou que estavam procurando por um novo vocal, um dos produtores da Roadrunner enviou-lhes uma demo do Overfiend e pediu para darem uma olhada.

"Nós enviamos pra ele uma fita de Choke e pedimos para colocar vocal nela, relembra Andreas. Nós gostamos pra caralho, então o convidamos para vir ao Brasil, porque ficaríamos aqui até o fim do ano passado. Então nos juntamos, e na mesma hora, sacamos que ele era
o cara. Não apenas por causa das habilidades do Derrick, mas porque ele é como nós. Ele realmente acredita nas mesmas coisas, tem o clima certo, além do quê ele adora futebol."

Em maio, o SEPULTURA viajava para o Japão para gravar, junto com a banda de precussão japonesa KODO, a música Kamaitachi, uma das faixas do novo album. Já em abril, começa a gravação das músicas restantes, já com a participação de Derrick.

Em agosto, o SEPULTURA toca no show Barulho Contra a Fome, que serviu para angariar fundos e comida para os pobres, e o segundo single da banda, Choke, é agendado para ser lançado em Novembro.

Sobrevivendo ao período mais difícil de suas carreiras, o SEPULTURA retoma suas atividades e volta com seu novo álbum, que falará por eles. "É uma boa hora pra voltar à idéia do que o SEPULTURA é!", conclui Igor. "Não é apenas eu, ou Andreas, ou Paulo, ou o Derrick - é a química de quatro pessoas tocando juntas."





Pantera



Antes de explodir como um dos expoentes do metal moderno na década de 90 o PANTERA foi apenas mais uma entre dezenas de bandas glam. É estranho relacionar uma banda que se firmou por música e letras violentas e críticas com uma outra de visual andrógino, maquiagens e muito spray no cabelo, ao estilo Poison, mas é a verdade.

Diamond Darrel Abbott, Rex Rocker Brown e Vinnie Paul Abbott tocaram pela primeira vez juntos em uma banda de jazz. Mais tarde formaram o PANTERA convidando para os vocais Terry Glaze. Com visual glam e estilo de rock californiano que caracterizaram sua primeira fase lançaram os álbuns Metal Magic de 1983, Projects in the Jungle de 1984 e I Am the Night de 1985. Felizmente não conseguiram grande repercussão.
A mudança de rumos na banda ocorreu com a saída do vocalista Terry Glaze e sua substituição por David Peacock e posteriormente Phill Anselmo. Com a entrada de Anselmo tudo na banda mudou (com excessão do nome). Um álbum de transição, Power Metal, de 1988, muito mais pesado que os anteriores, se tornou logo no maior sucesso de vendas da banda até então. Abandonaram o visual afeminado e qualquer resquício de rock arena.

Cowboys From Hell de 1990 marcou o início da nova banda, que logo projetou Anselmo como um dos mais potentes vocalistas dos anos 90. O PANTERA rapidamente foi elevado ao patamar das grandes bandas de thrash metal com o segundo disco da nova fase, Vulgar Display of Power de 1992. O som ficaria a cada dia mais violento e cru desde então. Após lançar Far Beyond Driven em 1994 chegaram mesmo a se apresentar na versão inglesa do Donington Monsters of Rock Festival e o disco rapidamente chegou a platina.


sábado, 22 de agosto de 2009

MegaDeth



Após sua saída do Metallica em 83, Dave Mustaine uniu-se ao baixista de David Ellefson para criar o Megadeth, com a intenção não apenas de ser uma banda de thrash metal mas até desbancar o Metallica. Em 1985 lançam o primeiro e maravilhoso álbum Killing Is My Business And Business Is Good, que trazia um som pesado e letras repletas de ironia e revolta.

O sucesso da banda se consolida com Peace Sells But Who's Buying, álbum de 1986. O ano seguinte é marcado por mudanças no Megadeth: saem Chris Polland e Gar Samuelson (respectivamente guitarrista e baterista) e entram Jeff Young e Chuck Behler. Em 88, o Megadeth lança So Far, So Good, So What! que contem uma versão metal do hino punk "Anarchy in the UK" (Sex Pistols), cantado por Dave Mustaine: "Anarchy In The USA".
Um ano mais tarde, Jeff e Chuck deixam a banda e entram em seus lugares, respectivamente, Marty Friedman (guitarrista já bastante conhecido no meio musical) e Nick Menza.
Em 1990, o álbum Rust In Peace, trouxe um Megadeth mais trabalhado, que entra para a seleta galeria dos grandes clássicos do metal, ganhando o primeiro disco de platina da banda. Uma das músicas desse álbum, "Holy wars" foi usada como vinheta para abrir e fechar as chamadas do Rock in Rio II, pela rede Globo. O álbum seguinte, Countdown to Extinction, lançado em 92, tem letras abordando os problemas com drogas pelos quais Mustaine passou. Esse álbum também rendeu um disco de platina.

Em 94, Dave Mustaine, livre da dependência de drogas, escreve Youthanasia, que conta com faixas destruidoras, de um rock n'roll singular e incisivo. Uma compilação exclusiva para os fãs foi lançada em 95: Hidden Treasures é uma coletânea com trilhas sonoras e covers.
Cryptic Writings, chega em 97, trazendo tanto músicas pesadas, como "The Disintegrators" quanto músicas no estilo hard rock, como é o caso de "Mastermind". Mais mudanças: a saída de Nick Menza, substituído por Jimmy DeGrasso.
Quanto a shows aqui na "terrinha", o Megadeth veio 5 vezes! A primeira foi na 2ª edição do Rock in Rio, em 1991. A última foi em setembro de 98, no Monsters of Rock.
Como nem tudo é só alegria, em 1999, a banda lança Risk, um álbum que não agradou nem gregos nem troianos, por trazer elementos eletrônicos. Com o novo direcionamento da banda, o guitarrista Marty Friedman resolveu pular fora, sendo substituído apenas em 2000, por Al Pitrelli. Ainda nesse ano, a banda deixa a Capitol Records, assinando contrato com a Sanctuary Records, soltando Capitol Punishment: The Megadeth Years, uma coletânea, para cumprir contrato com a antiga gravadora.

Em 2001, as coisas voltaram a ser como antes. The World Needs a Hero é um álbum que agradou os velhos fãs do Megadeth, trazendo os riffs cortantes de Mustaine e os inconfundíveis timbres de guitarra que tanto marcaram os anos 80. Destaque "Promises", com um belíssimo arranjo de cordas e "Return to Hangar", uma alusão ao clássico "Hangar 18".
No ano seguinte, o grupo lança em CD e DVD o ao vivo Rude Awakening, que soou como uma despedida para os fãs. É que, de forma inesperada, Dave Mustaine anunciou que se afastaria por tempo indeterminado dos palcos para se recuperar de um acidente - não muito bem explicado - que sofreu em sua mão, aproveitando assim para refletir sobre a vida.
Depois das férias forçadas, o músico resolveu retomar as atividades da banda em 2004. Não conseguiu, entretanto, se entender com o baixista e companheiro de longa data Dave Ellefson. Mustaine então reformulou o Megadeth e gravou um álbum inédito com Vinnie Colaiuta na bateria e Jimmy Sloans no baixo. Intitulado The System Has Failed, o material contará com uma extensa turnê de divulgação, ainda em planejamento. Para isso, convocou novamente Nick Menza para as baquetas e Glen Drover (ex-King Diamond) para as guitarras.


sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Judas Priest



A banda Judas Priest pode ser considerada uma das precursoras do heavy metal moderno. Tratou-se da primeira banda a unir o peso e temática violenta criados pelo Black Sabbath à velocidade de grupo como o Led Zeppelin. Foram também responsáveis pela adoção das roupas de cabedal com adereços de metal cromados entre os apreciadores de rock.
Formada por Rob Halford (vocalista), K.K. Downing (guitarrista), Ian Hill (baixista) e John Ellis (baterista). O nome Judas Priest (baseado no nome de uma música de Bob Dylan, The Ballad Of Frankie Lee And Judas Priest) já havia sido usado por uma banda anterior de Atkins e Ellis, que logo sairiam da nova formação, dando lugar a Rob Halford (vocalista) e John Hinch (baterista) que tinham tocado na banda Hiroshima. Mais tarde se juntou à banda mais um guitarrista, Glenn Tipton (as guitarras dobradas seriam mais uma marca a ser imitada entre as bandas de heavy metal inglesas que se seguiram).

Durante anos, lançando discos por selos locais, a banda não conseguiu sair do underground (a sonoridade era realmente nova à época) mas conseguiu juntar uma legião de seguidores e outras bandas que copiavam seu estilo.~
Após o primeiro álbum, Rocka Rolla, de 1974, o baterista John Hinch abandonou a banda e foi substituído por Alan Moore (que havia tocado algumas vezes com o Priest logo após a saída de Ellis). Em 1976 gravaram Sad Wings Of Destiny, cuja repercusão valeu à banda pela primeira vez um bom contrato com a gravadora CBS.
Com o álbum Sin After Sin de 1977 a banda apareceu pela primeira vez nas paradas inglesas. Com Stained Class de 1978 já eram considerados uma banda bastante influente e com o álbum Killing Machine de 1978 (lançado nos Estados Unidos com o nome Hell Bent For Leather) se tornaram capitães da grande New Wave Of British Heavy Metal, movimento que revelou praticamente todas as grandes bandas de metal clássico da Inglaterra, como Iron Maiden, Saxon, Venom, etc.

Dave Holland assumiu a bateria para o disco British Steel, que teve pela primeira vez grande repercussão mundial. O auge da carreira internacional da banda ocorreria com Screaming For Vengeance de 1982 e Defenders Of The Faith de 1984.
Ocorreu então o fato que iria marcar a carreira da banda desde então. A imprensa noticiou fartamente o suicídio de dois garotos fãs da banda. O caso foi explorado ao máximo e a banda apontada na medida do possível como bode espiatório e responsável pela morte dos garotos. Após anos de julgamentos e apelações felizmente ficou provado que o suicídio dos garotos teria sido resultado de problemas e violência domésticos. O fato porém marcou a imagem da banda definitivamente.
O álbum Turbo, lançado em 1986 tratou-se do mais polêmico da banda, que em busca de sonoridades mais atuais havia incorporado instrumentos eletrônicos. Apesar da imensa vendagem (movida pelos excelentes álbuns anteriores) o disco não foi bem aceito por crítica nem público. Turbo incorporava avanços técnico-instrumentais oitentistas à sonoridade do Priest (o mais marcante seria o uso de guitarras sintetizadas), mas soava prejudicado pela temática das letras e pela sonoridade muito comercial, incompatível com a história da banda. O próprio visual da banda durante o período, com roupas, cortes de cabelo, postura e a produção de palco da turnê se assemelhavam aos de outras bandas da época.
O álbum posterior, Ram It Down, foi um retorno à sonoridade e ao visual característico da banda, porém é acusado por muitos de ser um ponto ainda mais baixo na carreira do Judas, aprofundando radicalmente todos os aspectos negativos de seu antecessor, sem contar, entretanto, com as virtudes deste (como performances menos inspiradas, segundo os críticos). Até hoje, apesar das veementes negativas da banda, cogita-se que parte das baterias usadas na mixagem final seja eletrônica.

A volta por cima seria dada em 1990 com o excepcional Painkiller, um disco moderno, rápido e violento, acima de tudo fiel ao estilo da banda. Com o novo baterista Scott Travis, a banda se apresentou no Brasil no Rock In Rio II.
Em 1992 porém Rob Halford abandonou a banda para montar o Fight (que a princípio deveria ser apenas um projeto paralelo). Após um longo período de indecisão em 1996 o Judas Priest anunciou que iria voltar com um novo vocalista e para o lugar de Halford foi escolhido Ripper Owens que havia tocado durante anos em uma banda cover do Judas Priest.
Desta tentaviva coberta de sucesso, sai o álbum Jugulator, que trazia uma banda totalmente diferente de tudo que já havia feito. Um álbum muito mais pesado mesclando heavy com thrash e diferente do speed metal de Painkiller. Os cultuados solos da banda, por exemplo, deixam de ser tão elaborados como em seu antecessor. O vocal de Ripper Owens nas partes agudas pode ser facilmente comparado com Rob Halford. De uma capacidade incrível, o novo vocalista mostrava seu poderio vocal em faixas como “Jugulator”, “Cathedrall Spires”, “Death Row” e “Burn in Hell”. Seus detratores o consideram apenas um clone de Rob Halford (crítica impulsionada pelo fato de Ripper ter sido recrutado por causa de seu trabalho em uma banda cover de Judas Priest). Vale destacar também o conteúdo mais forte das letras. Muitas críticas positivas e outras nem tanto. Alguns setores da imprensa acusaram a banda de ter “fugido completamente” de seu estilo clássico de fazer heavy metal, e outros consideravam-no um excelente disco.
Em 1998 sai 98’Live Meltdown. Um cd duplo ao vivo com músicas antigas e canções recentes, todas adotando a nova sonoridade da banda, com forte influência do thrash. Ripper Owens se mostra versátil na interpretação das canções da era de Rob Halford, além de suas próprias músicas - uma de suas contribuições para o Judas Priest mais lembradas é a sua versão para “Diamonds & Rust” (originalmente de Joan_Baez) do disco Sin After Sin.
Em 2001 sai Demolition. Seguindo as mudanças iniciadas em Jugulator, o Judas tende ao metal moderno (até por vezes alternative / new metal), sem olhar para trás. Demolition marca a consolidação de Ripper Owens como vocalista, e um estilo musical diferente. Novamente, gerou discórdias, com muitos fãs radicais não aprovando o resultado final.

Em 2003 começam boatos sobre a saída de Ripper e a volta de Halford ao Judas Priest. Os boatos se revelam verdadeiros meses depois. A banda faz uma turnê comemorativa e se apresenta em 2004, pela primeira vez, no Ozzfest. Em 2005, sob ótima recepção e para concretizar a reunião da formação clássica, sai o aguardado novo álbum da banda com Halford nos vocais - Angel of Retribution é uma volta ao metal mais tradicional e característico da banda. Fora do Judas, Ripper assumiu o posto de vocalista na banda Iced Earth.

Extreme



O Extreme é uma banda de hard rock e heavy metal que se formou em meados da década de 1980. Ficaram mais conhecidos pela balada More Than Words, presente em seu segundo álbum de estúdio, de 1990.
A formação principal da Banda Extreme era Nuno Bettencourt (guitarrista), Gary Cherone (vocalista), Paul Geary (baterista) e Pat Badger (baixista). O quarteto estava oficialmente junto em Outubro de 1986, quando Pat se integrou à banda.
No dia 5 de Agosto de 1987 fizeram um concerto em Boston com presença de executivos de grandes gravadoras. Desde então, a banda passou a ser bastante assediada, até que em Novembro do mesmo ano, assinou com a A&M Records.

Por volta de março de 1988, o Extreme fez sua primeira grande apresentação ao público, abrindo um concerto do Aerosmith (banda também de Boston).
Um ano depois, em 1989, lançavam o primeiro álbum, chamado ‘Extreme’. Esse primeiro lançamento não foi nenhum sucesso de vendas. Na verdade ‘Extreme’ chamou mais a atenção de músicos, pois a guitarra de Nuno mostrava: velocidade (rapidez), tpecnica apuradíssima e potência… o som da banda caracterizava um estilo muito diferente do que se via na época - Tinham influências de Heavy Metal, Rock, Hard Rock mas não se encaixavam em nenhum desses estilos - O som em alguns momentos chegava a soar um Funk. Seria algo como um Funk Metal. As revistas especializadas em guitarra falavam muito sobre Nuno Bettencourt. Chegavam a dizer que ele era o “novo Eddie Van Halen”. Realmente, ele tinha uma forte influência de Van Halen e não negava ser fã da banda. Chegou a dizer em entrevista a uma revista que teria o maior prazer em fazer a guitarra base para Edward VH… essas e outras razões fazem desse álbum um tanto quanto diferente dos que viriam a seguir… Kid Ego,Mutha (Don’t Wanna Go To School Today) e Play With Me foram os maiores sucessos do álbum. A última canção entrou inclusive para a Trilha Sonora do filme Bill and Ted’s Excellent Adventure.

Depois de turnê pela América do Norte e Japão, o Extreme lançou seu segundo álbum, ‘Pornograffitti’, em 1990. Esse os colocou definitivamente no hall da fama. O som da banda começava a mudar. Em alguns momentos ainda soava o “Funk Metal”, mas o rock e o hard rock tiveram forte presença em ‘Pornograffitti’.
Entraram em sua segunda turnê pelos Estados Unidos, enquanto as baladas More Than Words (o maior hit do Extreme) e Hole Hearted não saiam das rádios. Mesmo fazendo um som mais convencional e comercial, Nuno Bettencourt não esqueceu de deixar sua marca como grande guitarrista. Solos como o de He-Man Woman Hater e bases com acordes pouco tradicionais levaram a Guitar Magazine a dedicar 6 páginas só sobre Nuno. A Washburn lançou uma série de guitarras chamada “N4 - Nuno Bettencourt Signature Series”.
A A&M records lançou o single de ‘More Than Words’, que rapidamente alcançou o primeiro lugar em vários países, entre eles: Estados Unidos, Holanda e Israel. Durante a turnê tocaram em vários festivais e com vários grupos e cantores famosos, entre eles o Ex-Van Halen David Lee Roth. Nuno foi convidado para tocar no “Guitar Legends” em Sevilha, Espanha. Tocou ao lado de Brian May, Steve Vai, Joe Satriani, entre outros.
A turnê de ‘Pornograffitti’ terminou em Honolulu, no dia 15 de Dezembro de 1991.

Logo em seguida, a saber, em Janeiro de 1992 o Extreme fez um dos maiores concertos de sua história, para cerca de 60.000 pessoas, no Hollywood Rock, no Rio de Janeiro. O fenômeno Nuno Bettencourt não parava de ganhar prêmios. Em fevereiro desse mesmo 1992 foi premiado em todas as categorias a que foi indicado no “Guitar For The Practicing Musician readers’ poll”. Ganhou os prêmios: “Top Of The Rock”, “Songwriter of the Year”, “Solo of the Year” (pelo solo de guitarra que fez, chamado “Flight of the Wounded Bumblebee”) e também “Guitar LP of the Year”. O Extreme foi indicado para oito categorias no Boston Music Awards. Ganhou cinco delas: “Act of the Year”, “Outstanding Rock Single” (por “Hole Hearted”), “Outstanding Pop Single” (por “More Than Words”), “Outstanding Song/Songwriter” (Nuno e Gary por “More Than Words”) e “Outstanding Instrumentalist” (Nuno Bettencourt). No dia 20 de Abril tocaram More Than Words e uma versão acústica de Love of My Life do Queen em um Tributo a Freddie Mercury, para mais de 70.000 pessoas no estádio de Wembley. Em Setembro de 1992 foi lançado o terceiro álbum do Extreme, ‘III Sides To Every Story’. Esse saiu totalmente do estilo do primeiro álbum da banda. O “Funk Metal” não estava mais presente. O Extreme já se caracterizava como uma banda de rock tradicional. Nuno continuava fazendo sucesso com seus espetaculares solos de guitarra e Gary se mostrava um vocalista eclético, capaz de levar qualquer estilo de canção. Nuno ganhou o prêmio “Guitarist of the Year” da Metal Edge Magazine. A turnê européia da banda terminou em 23 de Dezembro de 1992 no estádio de Wembley, onde foram assistidos e aplaudidos por Brian May, Roger Daltrey, entre outros astros. Mais prêmios vieram para o Extreme. Nuno ganhou o “MVP” no Guitar World readers’ poll, deixando para trás Joe Satriani, Edward Van Halen, Slash e Eric Clapton. Ganhou também o prêmio de “Best Rock Guitar”, também o “Best Rock Guitar Album” (pelo álbum “III Sides”) e “Best Solo” (pelo solo de guitarra de Rest In Peace).
Paul Geary sai da banda para seguir uma bem-sucedida carreira de empresário, trabalhando com a banda Godsmack. Mike Mangini entrou em seu lugar como baterista do Extreme. Em 1994 entram em uma turnê européia com o Aerosmith.
1995 foi o ano do quarto álbum da banda, ‘Waiting For The Punchline’. Mais um álbum de sucesso, com vários hits, entre eles: Hip Today, Unconditionally e Cynical. A primeira e única canção instrumental do Extreme saiu nesse álbum. Uma sensacional canção de violão chamada Midnight Express. ‘Waiting For The Punchline’ foi o último álbum.

Em 1996 Nuno Bettencourt saiu da banda para carreira solo. Era o fim do Extreme. Gary foi anunciado algum tempo depois como novo vocalista do Van Halen, Nuno Bettencourt lançou seu CD ‘Schizophonic’ que surpreendeu a todos os fãs que esperavam um CD ao estilo Steve Vai ou Eddie Van Halen. ‘Schizophonic’ se caracterizou como uma mistura de grunge e pop rock. Um som definitivamente esquizofônico. Mike Mangini entrou em turnê com Steve Vai e Pat Badger tirou um tempo para descansar com a família.
A banda de Hard Rock Extreme está com o novo álbum , o álbum que marca o retorno do grupo recebeu o nome de “Saudades de Rock”. Este é o primeiro lançamento de estúdio da banda em 13 anos.
“Saudades de Rock” será o quinto álbum de estúdio do grupo e foi produzido pelo guitarrista Nuno Bettencourt no estúdio NRG, em Los Angeles.

Bettencourt comentou que o álbum foi gravado praticamente ao vivo no estúdio. “Assim se torna fácil reproduzir as músicas do mesmo modo no palco” disse o guitarrista. “Estamos ansiosos por sair em turnê. O palco é onde a banda realmente brilha”.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Iron Maiden



Tudo começou na fria e distante Inglaterra, em meados da década de 70, quando uma grande crise econômica naquele país acabou resultando em um alto índice de desempregados.O clima era de pobreza, de indignação das massas trabalhadoras. Os jovens buscavam uma saída para a sobrecarga do sistema, e o escape veio na forma do Punk Rock, o lema do "do it yourself" .Era ter uma idéia e botar a mão na massa para realiza-la.Com isso, a música pesada, que tinha como patronos bandas como Led Zepellin, Black Sabbath, Deep Purple, entre outros, estava totalmente obscurecida, apagada do cenário. Muitos diziam que a época do rock já tinha passado, que ele já tinha feito sua parte na história, entre outras besteiras.
Murray, Burr, Di'anno, Harris, Smith

Em 1971, o então jovem Steve Harris pagou a bagatela de 40 libras numa guitarra Copy Fender Telecaster, e começou a aprender a tocar o instrumento sozinho.Uma de suas primeiras composições, "Burning Ambition", mais tarde viria a fazer parte do primeiro compacto do Iron Maiden, pela gravadora EMI, chamado "Running Free".
A idéia de formar uma banda de rock pesado começava a borbulhar na cabeça de Steve, mas um grupo que não fosse fazer simplesmente punk rock ou o pop que inundava a cena.
A primeira banda levou o nome de Influence, e foi fundada por um colega de escola chamado Dave Smith. O Influence mudou de nome várias vezes, sendo que um deles foi Gipsy Kiss. Steve Harris, cansado da inconstância musical e pessoal da banda, saiu para entrar no Smiler, isso no ano de 1975. A permanência de Steve durou um pouco mais de seis meses, tomando a decisão de sair pra formar a sua própria banda. O nome Iron Maiden de um filme chamado O Homem da máscara de Ferro, que Steve já tinha visto a algum tempo.
Iron Maiden

De 1975 a 78, o Iron Maiden lutava para manter uma formação de conjunto e íntegra. Para se ter uma idéia de como era difícil achar as pessoas certas, o grupo de Steve teve formações que chegavam a durar menos de uma semana. Nomes como Doug Sampson, Paul Day, Dave Sullivan, Terry Trance, Ron Rebel, entre muitos outros, já fizeram parte do Iron Maiden.
Por volta de 1978, a coisa estava fixa mais ou menos da seguinte forma: Steve Harris no baixo, Dave Murray na guitarra, Paul Di'Anno nos vocais e Doug Sampson na bateria. Contabilizando a economia de várias apresentações em East London, a banda decidiu entrar pela primeira vez em um estúdio para registrar a música. O resultado foi a gravação de três temas: "Prowler","Invasion" e "Iron Maiden". Isso resultou, poucos meses mais tarde, no lançamento do lendário "The SoundHouse Tapes" (raríssimo hoje em dia!), um single que vendeu três mil cópias em menos de um mês. Neil Kay, um DJ de Heavy Metal que apresentava uma "parada de sucessos" de músicas mais pedidas pelos ouvintes, em 1979, "Prowler" era a número 1 do programa, a mais pedida! Os caras do Iron Maiden não acreditaram no fato quando ficaram sabendo. Graças a esses e outros esforços, finalmente se ouvia falar em Heavy Metal outra vez.
Killers

Com toda esta cena acontecendo, a imprensa musical não tardou a batizar esse acontecimento em um novo movimento, que levou o nome de New Wave of British Heavy Metal. Em dezembro de 1979, o Iron Maiden assinava finalmente o primeiro contrato com a gravadora inglesa EMI. Logo após surge uma coletânea intitulada Metal for Muthas, que tinha entre outras bandas, o Iron Maiden. Pouco tempo mais tarde, a banda lançou o compacto Running Free, que lançou muita pôlemica, pois tinha a mascote Eddie "aniquilando" a dita " Donzela de Ferro", em pessoa, Margarith Tacher.
No começo da nova década, Steve, Dave, Paul, Dennis Straton (nas guitarras) e Clive Burr (na bateria) entram pra gravar o primeiro disco da banda, que recebeu simplesmente o nome de Iron Maiden. A data oficial do lançamento é 14 de Abril de 1980. O disco estreou no quarto lugar das paradas, junto com o single Running Free. Foram chamados para tocar no Top of the Pops. O grupo foi sob uma condição: a de tocar ao vivo, já que disso eles não abriam mão. Detalhe: antes deles, a Última banda que tinha tocado lá ao vivo foi o The Who, com a música "5:15", isso em 1973!
Dennis Straton, o mais velho da turma - com 37 anos - começa a achar o som da banda muito "pesado" e resolve cair fora. A vaga fica com Adrian Smith, um velho amigo de Dave Murray.
The Number of the Beast

No dia 2 de Fevereiro de 1981 saía o segundo disco: Killers. O álbum vendeu mais de um milhão de cópias no mundo inteiro. a capa trazia Eddie segurando um machado ensanguentado. Duas mãos seguravam na camisa do assassino. Advinha de quem eram as mãos? A Killer World Tour foi um estrondoso sucesso. O Japão simplesmente caiu aos pés do Iron Maiden. A venda de ingressos por lá se esgotou em poucas horas, causando até um certo tumulto. foi lançado então o EP Maiden Japan. Ao final da turnê, explode uma bomba: Paul Di'anno pula fora do grupo. Os motivos foram os alegados do tipo "musicais", mas na verdade paul estava mergulhado nas drogas.
A escolha de Bruce Dickinson para substituir Paul não foi de agrado de todos os fãs da banda. Bruce tem uma voz melódica, e possuía uma postura menos radical. Pórem o tempo provou que Steve e cia. estavam certos na escolha.
Bruce Dickinson The Number of the Beast provavelmente é o álbum que mais marcou a carreira do Maiden. A aceitação foi geral, o álbum foi um sucesso enorme de vendas, a turnê foi gigantesca. Mais de um milhão de pessoas ao redor do mundo puderam assistir a uma banda furiosa, perfeita, objetiva e veloz. data desta época também a fachada de "satanistas" que os rapazes do Maiden receberam. Steve Harris escreveu uma canção sobre o número da besta (666), usando passagens da Bíblia, baseado no filme A Profecia que ele tinha visto a algum tempo. Cabeças pequenas e medíocres não entenderam nada e já associaram isso a questões religiosas.
A capa também é considerada a melhor até hoje do desenhista Derek Riggs. Ela mostra o próprioEddie controlando o demônio (como se fosse um fantoche), que por sua vez controla um ser humano. O single Run to the Hills entrou direto no Top Ten americano. Foram mais de 180 shows por 16 países durante a Beast on the Road Tour. Ao final da turnê, the Number... tinha vendido mais de dois milhões de cópias. Um sucesso até então inédito para uma banda tão pesada como o Iron Maiden.
Piece of Mind Quando todo mundo pensava que a banda tinha atingido sua plenitude em relação a estabilidade na formação, acontece outra surpresa: Clive Burr resolveu sair, alegando motivos familiares. Sem demora, e sem deixar a peteca cair, o grupo chama para o posto o hipercompetente Nicko McBrain.
A rejeição inicial que os fãs tiveram com o novo vocalista foi por água abaixo. Todos agora conclamavam Bruce como um herói de guerra. No dia 16 de maio de 1983 sai o quarto disco do grupo, com o nome de Piece of Mind, também produzido por Martin Birch.
No dia 3 de Setembro de 1984 é lançado Powerslave, um dos álbums mais completos de toda a discografia da banda. Powerslave trouxe ao mundo uma das maiores turnês de rock, The World Slavery Tour, que durou de 1984 até o final de 1985. Um ciclo de mais de 300 apresentações em 28 países, inclusive oBrasil, no dia da abertura do Rock In Rio, ao lado de Queen e Whitesnake, com um palco simplesmente inacreditável. Como resultado da turnê, o grupo lançou um álbum duplo ao vivo qualificado somente como excepcional: Live After Death. Está tudo lá, desde o início da carreira até Powerslave, com uma platéia enorme, totalmente fanática por Maiden. O disco foi gravado em Long Beach, Califórnia, EUA, entre os dias 14 e 17 de março. A versão inglesa ainda continha músicas gravadas em Londres, no lendárioHammersmith Odeon. Esse primeiro registro ao vivo da banda marcou época, sendo considerado um dos mais importantes do gênero. Entre Powerslave e Live After Death, há um EP intitulado Aces High Maxi Single, que contém cinco músicas, entre os três covers, uma versão devastadora de "Cross Eyed Mary"do Jethro Tull.
Live After Death O Iron Maiden entra novamente no estúdio com forças redobradas, para no dia29 de Setembro de 1986 lançarem Somewhere in Time, mais um álbum extraordinário, com temas futuristas (inspirados no filme Blade Runner), e apresentando guitarras sintetizadas, de uma qualidade suprema (foi o primeiro disco que ouvi do Iron Maiden, aquele som abriu minha mente para o heavy Metal e de lá pra cá não parei mais!). O vídeo clip de "Wasted Years" traz múltiplos desenhos do Eddie, e uma viagem pelo globo, mostrando cenas dos mais variados países. Até o Brasil aparece, com uma cena do Cristo Redentor, do Rio de Janeiro.
Somewhere in Time Em 1988 é a vez de Seventh Son of a Seventh Son, outro disco bombástico, pesado, forte. Foi muito criticado na época por ser um álbum mais conceitual, aproximando-se do rock progressivo, porém a essência é puro Metal! Na turnê de Seventh Son..., o Iron Maiden foi a atração principal da versão européia doFestival Monsters of Rock. E olhem só quem estava abrindo para eles, por ordem de apresentação: Helloween, Guns'n Roses, Megadeth, David Lee Roth e Kiss. O mundo dá voltas...
Seventh Son of a Seventh Son trouxe, com todas as glórias, um problema (nem tanto) para Steve Harris: a saída de Adrian Smith. Ele decidiu deixar o grupo alegando diferenças musicais. A idéia do guitarrista era fazer um som um pouco mais leve, mais comercial. Para completar a vaga veio Janick Gers, que tinha gravado o primeiro álbum solo de Bruce Dickinson, Tatooed Millionare.
Seventh Son of a Seventh Son

A entrada de Janick, mais uma enorme vontade de mudança que assolava o grupo, resultou em No Prayer for the Dying. Esse álbum é talvez o mais fraco que o Maiden já lançou. A explicação é a seguinte: a coisa tinha ficado tão monstruosa, tã gigantesca até Seventh Son..., que não tinha mais para onde expandir; eram turnês monstruosas, palcos imensos, luzes, temas conceituais, Eddie no palco etc, que estavam tirando um pouco o brilho da musicalidade do grupo. O palco da turnê era simples, sem absolutamente nada, apenas a banda e os velhos muros de Marshalls (para muitas bandas, isso já é um sonho impossível). No Prayer passou meio desapercebido da grande mídia. Apenas duas músicas chamaram atenção: "Holy Smoke" e "Bring Your Daughter to the Slaughter". A turnê terminou logo, e todos começaram a compor denovo. Não se pode acertar todas.
Bruce avisa que só vai terminar a turnê e deixará a banda. Estes lançamentos representaram então a saída de Bruce Dickinson do Iron Maiden. Foram os últimos registros dele com o grupo. Bruce saiu porque estava de saco cheio. Foi seguir uma carreira solo, escrever livros ("A Aventura de Lorde Iffy Boatrace", o primeiro, já saiu em 1990 e teve uma aceitação excelente por parte de público e crítica) e dedicar-se mais a esgrima, esporte que ama desde a adolescência.
No Prayer for the Dying Quando Bruce comunicou aos membros do Iron que estava deixando o grupo, com certeza um ponto de interrogação surgiu na mente de Steve Harris. E agora, o que fazer? Afinal Bruce era o cantor. Então alguém deu a brilhante idéia de montar um concurso mundial , onde jovens de diversos países poderiam mandar fitas demo para audição. O escolhido seria o novo vocalista da banda. Milhares de fitas chegaram até os empresários da Donzela, mas duvido que alguém esperava conseguir a vaga.
Depois de algum suspense, anunciam que o novo vocalista é Blaze Bayley, da banda inglesa Wolfsbane (hoje extinta), que abriu a última turnê britânica do Maiden. Depois de alguns problemas com um acidente de moto que sofreu, Blaze entra no estúdio com o Iron para gravar o novo disco X-Factor. Mais uma vez a rejeição inicial por parte dos fãs se fez sentir. Blaze tem um estilo totalmente diferente do de Bruce, ele canta mais grave, sem utilizar muitos recursos como Bruce fazia. O álbum mantém o nível do Fear of the Dark, um pouco mais "calmo", mas com músicas de peso como "Man on the Edge" e "Sign of The Cross". O Eddie sai dos desenhos para se tornar um boneco na capa do disco. Trabalho de mestre, reproduz o mascote em seus mínimos detalhes, sendo perfurado por intricada máquina de tortura. O grupo lança ainda alguns singles com alguns covers e músicas inéditas, como as faixas: "Virus", "Judgement of the Peace", "I Live My Way" e "Judgement day". Harris receava que Blaze não se adaptasse a massacrante jornada de shows de duas horas de duração praticamente todos os dias. Mas no final, tudo acabou dando certo, a turnê X-Factour foi um sucesso, o grupo retornou ao Brasil para a versão 96 do Monsrters of Rock, mais uma vez como atração principal, tendo como convidados: Helloween, MotorHead,Skid Row, Biohazard e King Diamond dentre outros. Eu próprio fui ao show (o primeiro show do Iron da minha vida!) e percebi que a banda ainda tem muito pra dar, Blaze soube como conduzir a festa e mostrou ser capaz de se sustentar como vocalista do Iron, quanto a aceitação por parte do público, só o tempo dir´, como aconteceu com Bruce após a saída de Paul. A verdade é uma só: com Steve Harris no comando, Iron Maiden sempre será Iron Maiden!
Virus (Single) No final do ano, o grupo lança ainda a coletânea "Best of the Beast", um trabalho primoroso, em dois CDs, trazendo as principais músicas da banda, incluindo gravações raras anteriormente não divulgadas;. Junto com o CD, sai ainda um vídeo e um jogo pra PC tendo o Eddie como protagonista! Seu nome: MELT. O resto é esperar pra ver...

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