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sábado, 20 de novembro de 2010

The Ramones


Quatro garotos, ex-delinqüentes juvenis de Queens, New York, uniformizados com calças jeans rasgadas e jaquetas de couro, tocando músicas de dois ou três minutos, falando sobre danos cerebrais e insanidade, como se a sua vida dependesse disto. Garantia de excelente diversão.
Engana-se quem pensa que o Punk Rock e o visual marcado por jeans rasgados foi criado pela banda inglesa Sex Pistols. Já em 1974, muito antes de Malcom McLarem ter a idéia de formar os Sex Pistols, uma banda de adolescentes tocava no famoso clube CBGB (Country Bluegrass and Blues) de Manhatan, entre outras músicas, uma chamada "Judy Is a Punk". A banda definiria nestes primeiros shows a atitude musical e visual que viria a ser conhecida como Punk Rock.
Numa época em que o rock and roll institivo divertido e curto dos primeiros tempos havia sido substituído por músicos de técnica apurada, solos imensos, letras profundas e discos duplos, os Ramones foram alguns dos principais responsáveis por freiar os exageros do rock progressivo que se tornava cada vez mais chato. Afinal de contas, sendo encarado como arte, o rock havia perdido toda a sua expontaneidade e energia.

Fãs de bandas descartáveis como os Beatles (primeira fase) e Beach Boys, três garotos de New York resolveram nadar contra a correnteza e fazer música simples, rápida e acima de tudo divertida. Seus nomes eram Jeffrey Hyman (bateria), John Cummings (guitarra) e Douglas Colvin (baixo e vocal). Resolveram assumir os nomes artísticos de Joey Ramone, Johnny Ramone e Dee Dee Ramone. Conta a lenda que o sobrenome foi tomado emprestado do Beatle Paul McCartney, que costumava viajar disfarçado e se hospedava em hoteis com o nome falso de Phill Ramone. Após algumas apresentações se uniu à banda o baterista Tommy Ramone (Tony Erdely), ficando Joey Ramone nos vocais, Johnny na guitarra, e Dee Dee no baixo. Com esta formação conseguiram heroicamente, sem saber tocar pouco mais do que três acordes, um contrato com uma gravadora.
Sai assim, em 1976, o primeiro disco, auto intitulado. Se faltava à banda técnica, sobrava energia. O disco foi muito bem aceito e se tornou um dos mais influentes da história do rock. Afinal, se os Ramones haviam conseguido chegar a um disco sem saber tocar, nada impedia que outras bandas tentassem. O disco Ramones desencadeou um pouco mais tarde na Inglaterra o movimento punk que viria a ficar conhecido mundialmente com bandas como Sex Pistols, The Clash, Damned, etc. Embora os Ramones não tenham tido a princípio o mesmo reconhecimento das bandas inglesas, foram eles, sem sombra de dúvida, os pioneiros do do-it-yourself. Finalmente um disco de mais de 12 músicas e menos de 30 minutos voltava às paradas.
Durante a carreira obviamente houveram muitas mudanças de formação. Em 1977 Tommy deixou a banda e foi substituído por Marky Ramone (Marc Bell). Marky por sua vez viria a ser substituído por algum tempo por Richie Ramone (Richard Beau), voltando depois à banda. A perda mais sentida pelos fãs, porém, foi a saída do fundador Dee Dee Ramone, por diferenças musicais. Dee Dee se tornou um músico de rap e foi substituído por CJ Ramone (Christopher Ward).

No ano de 1979, um produtor de filmes "B", Roger Corman, convida a banda para estrelar uma de suas últimas produções, chamada de Rock'n'Roll HighSchool. A trama se desenvolve baseada nos próprios músicos e numa fã que queria entregar suas composições para serem tocadas pelos Ramones. É deles também boa parte da trilha sonora.
Sem dúvidas nenhuma, o maior público num show da banda foi em 1981, o US Festival, na Califórnia, com cerca de 500 mil pessoas assistindo aos já não tão garotos de Nova York.
Em 1991 foi lançado o tributo à banda, chamado de Gabba Gabba Hey!, que conta com a participação de D.I., Buglamp, Chemical People, Bad Religion, Groovie Ghoulies, entre muitos outros.
Após vinte anos de carreira e 15 discos de estúdio, o Ramones é uma das poucas bandas que pode ser elogiada (ou criticada) por praticamente não ter mudado seu estilo. Incrivelmente, apenas na década de 90 vieram a ser conhecidos do grande público e seus discos passaram a vender mais do que na época de seu lançamento.
Em 1995 a banda decidiu encerrar suas atividades, pegando de surpresa a legião de fãs, afinal estavam no auge de sua carreira, nunca havia feito tanto sucesso e seus dois últimos álbuns, Mondo Bizarro e Acid Eaters, eram considerados dos melhores de sua longa carreira. Em meio a boatos de brigas e desentendimentos gravam seu canto-dos-cisnes adequadamente intitulado Adios Amigos. O fim? Pouco provável.
1996 foi o derradeiro ano. Foi lançada uma coletânea ao vivo intitulada de The Greatest Hits, com duas faixas em estúdio, a R.A.M.O.N.E.S, do Motörhead e uma versão para SpiderMan, que entrou numa coletânea de temas de desenhos animados. Esta música inclusive está presente em uma tiragem da versão americana do Cd Adios Amigos. O grupo também foi a atração principal do festival itinerante Lollapalooza, que acontecia anualmente nos EUA.

Porém, os rumores foram se concretizando. A banda faz seu último show em 6 de Agosto desse mesmo ano, o 2263º de sua carreira. Um show que contou com participações mais do que especiais. Dee Dee Ramones, Lemmy, os músicos do Rancid e do SoundGarden, Eddie Vedder, entre outros cantaram e tocaram músicas com os mestres, numa apresentação que está imortalizada no disco ao vivo We're Outta Here!.
CJ Ramone continua se apresentando na sua banda Los Gusanos enquanto Marky toca em seu projeto solo Marky Ramone and The Intruders. De Johnny, que largou por definitivo a música (alguns até o acusam por ter causado o fim da banda), está vivendo com os louros de seu trabalho. Já a notícia mais triste fica por conta de Joey: está com leucemia, o que deixou sua já debilitada saúde num estado bem delicado.
Em 1999, o grupo fez uma apresentação beneficente em Nova York para juntar fundos para uma casa que cuida de crianças com leucemia. A grande esperança dos fãs veio através das palavras do guitarrista Johnny: "Se Joey se recuperar da sua doença, faremos uma turnê mundial". Esperanças que infelizmente não se concretizaram. Joey faleceu em abril de 2001, aos 49 anos.
Em 2002, pouco após a banda Ramone ser admitida no Rock And Roll Hall Of Fame, um reconhecimento tardio à sua importância, Dee Dee Ramone, baixista original da banda, morreu aos 50 anos de idade em sua casa, em Hollywood. Dee Dee foi encontrado pela esposa, sem dar sinais de vida. O serviço de emergência do corpo de bombeiros de Los Angeles, chamado imediatamente para o local, confirmou o óbito. A causa da morte foi uma overdose. Seringas e equipamentos usados para consumo de drogas injetáveis foram encontrados no apartamento. No passado, por várias vezes Dee Dee havia tido problemas com vício em heroína.
Em 2004 foi a vez de Johnny Ramone, morto aos 55 anos em New York, após lutar durante cinco anos contra um câncer de próstata. Marky Ramone se tornou então o último remanescente da formação mais clássica da banda.

Dimmu Borgir


O Dimmu Borgir é hoje uma das principais bandas de metal (black metal, para ser mais exato) do planeta. O nome da banda vem da palavra norueguesa Dimmuborgir, que significa "castelo negro", e é também o nome de uma formação rochosa resultante de antigas atividades vulcânicas em uma região perto do lago Myvatn, na Islândia.
A história do Dimmu Borgir começa em 1993, na Noruega, país de origem dos fundadores da banda. São eles: Shagrath (vocalista, baterista e guitarrista), Silenoz (guitarrista e vocalista) e Tjodalv (guitarrista). Logo depois, o baixista Brynjar Tristan e o tecladista Stian Aarstad se juntam a eles. Guitarras pesadas e com belosriffs, vocais cortantes e agressivos, e teclados com muita melodia e clima são os destaques do grupo. É impressionante a atmosfera que esses elementos combinados são capazes de criar, o que torna a audição de um álbum da banda uma experiência realmente notável. E apenas tendo essa experiência, o leitor terá idéia do impacto do som da banda – descrever esse impacto com palavras é realmente muito difícil.

O primeiro lançamento da banda foi um EP chamado "Inn I Evighetens Morke", que saiu em 1994 pela Necromantic Gallery Productions. Este EP fez muito sucesso no meio mais underground europeu, permanecendo, porém, pouco conhecido do grande público apreciador de metal. Esse sucesso relativo lhes rendeu um contrato com o selo No Colour Records, e por esta gravadora lançaram, no final de 1994, o disco "For All Tid". O line-up da banda nesse época era: Shagrath (bateria e vocais), Silenoz (guitarra e vocais), Tjodalv (guitarra), Tristan (baixo) e Aarstad (teclado e sintetizadores). O disco conta ainda com algumas participações especiais de artistas influentes no cenário metálico europeu. O sucesso da banda vai aos poucos aumentando, e o Dimmu Borgir vai deixando de ser conhecido apenas no círculo underground, para se tornar uma das mais promissoras bandas de black metal do mundo.
Em 1996, lançam seu segundo álbum (sem contar o EP) intitulado "Stormblast". A exemplo dos anteriores, é um excelente disco, que faz com que o Dimmu Borgir seja então reconhecido como uma das melhores bandas de black metal do mundo. Esse disco foi lançado por um outro selo, a Cacophonus Records. As músicas desse álbum mostram um Dimmu Borgir cada vez mais maduro, agressivo e melodioso. Ou seja, as virtudes que desde o começo os caracterizavam estavam cada vez mais impressionantes e, principalmente, cada vez mais harmoniosas entre si. O line-up do grupo ainda era o mesmo, com a diferença de que Shagrath agora se ocupava apenas dos vocais e guitarras, tendo a bateria ficado a cargo de Tjodalv.

Depois de uma nova troca de selo (agora Hot Records), ainda em 1996, o grupo lança o mini-álbum "Devil’s Path". A grande mudança é que agora a banda escreve suas letras em inglês, com o objetivo de atingir um público ainda maior. São apenas 4 faixas, com destaque para a que dá o título ao disco. Nesse álbum, temos duas mudanças no line-up: Aarstad não foi o responsável pelos teclados pois estava envolvido em problemas particulares (Shagrath tocou os teclados), e o baixista Nagash integra a banda, no lugar de Tristan.
Em 1997, o Dimmu Borgir assina com a Nuclear Blast, um dos principais selos de metal do mundo, e onde eles teriam a divulgação e distribuição que seus discos mereciam. Nesse mesmo ano, lançam o incrível disco "Enthrone Darkness Triumphant". A grande diferença para os discos anteriores é a belíssima produção, que ficou a cargo de Peter Tagtren (Hypocrisy, The Abyss). Não que os outros álbuns fossem mal produzidos, mas a diferença entre estes e "Enthrone..." é inegável. O som do grupo está cada vez melhor (apesar de que alguns fãs mais radicais dizerem que a banda não é mais a mesma, que amaciou o som para vender mais, etc.), e nesse disco os noruegueses nos brindam com canções avassaladores como "A Succubus in Rapture", "Mourning Palace" e a impressionante "In Death’s Embrace". A curiosidade deste álbum é que a Nuclear Blast se negou a colocar a letra da música "Tormentor of the Christians Souls" no encarte dos discos. Sobre o line-up deste álbum, a diferença é que Aarstrad estava de volta aos teclados e que um novo guitarrista havia sido adicionado – o australiano Astennu – deixando, assim, Shagrath se dedicar apenas ao vocal da banda. Essa última mudança, na época, dizia respeito apenas às apresentações ao vivo. Isso já havia acontecido antes: o guitarrista Jens Petter já tinha ajudado o Dimmu em seus shows na época do disco "Stormblast". Astennu tocaria depois no "Covenant", e atualmente é membro permanente do Dimmu Borgir. Depois da turnê do álbum "Enthrone Darkness Triumphant", Tjodalv deixa a banda temporariamente (Agressor o substitui) para se dedicar um pouco à família (ele havia acabado de ganhar um filho) e Aarstad foi afastado após alguns problemas com os outros membros do conjunto. Ele passou a ser o tecladista da também norueguesa Enthral, enquanto que a nova tecladista do Dimmu Borgir passou a ser Kimberly Goss (ex-Therion). Goss também não ficou muito tempo, e em seu lugar entrou o jovem Mustis.
Em 1998, a Nuclear Blast relança o disco "For All Tid", com duas músicas bônus (vindas da primeira gravação da banda, o EP "Inn I Evighetens Morke"). Ainda em 1998, a banda lança o disco "Godless Savage Garden". Esse disco possui duas músicas inéditas, duas novas versões de músicas de álbuns anteriores, uma versão cover da música "Metal Heart", do Accept, e três músicas gravadas ao vivo.
Continuando, em 1998 a banda volta ao estúdio para gravar mais um álbum. Com a produção novamente a cargo de Peter Tagtren, "Spiritual Black Dimensions" é lançado em março de 1999. É mais um álbum maravilhoso, com o qual a banda confirma cada vez mais ser uma das melhores bandas de metal do mundo. Musti substitui muito bem Aarstrad, contribuindo com suas belas linhas de teclado. Após a gravação do álbum, Nagash resolve deixar o Dimmu Borgir para se dedicar exclusivamente à sua outra banda, o Covenant. O vocalista e baixista Simen Hestnaes, que também havia participado da gravação de "Black Spiritual Dimensions", é efetivado como membro do grupo. Pouco tempo depois, Tjodalv também deixa o Dimmu, alegando ter diferenças pessoais e profissionais com seus companheiros. Em seu lugar entra Nick Barker (ex-Cradle of Filth).
Em 2003 é lançado o "Death Cult Armageddon". E no início de 2004 Nick Baker é demitido da banda. Nick foi avisado de sua saída na segunda semana de janeiro, mas a notícia foi dada oficialmente em 10 de fevereiro. O baterista Reno substituiu Nick na tour, inclusive nos shows do Brasil, sendo logo depois substituido por um outro baterista provisório, Tony Laureano.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Suicidal Tendencies


Los Angeles, começo dos anos 80. Em meio a uma avalanche de novas bandas e estilos, dentro da cena musical uma banda começa a chamar a atenção. Quatro rapazes de origem latina vindos de Venice, sudeste de Los Angeles, membros de uma classe considerada mais marginal, ávidos por fomentar uma revolução na atitude e principalmente na cabeça (entenda-se pensamento) daqueles que o cercavam começam a mostrar as garras. O nome, o estilo, as letras, os integrantes, as idéias, os shows, tudo isso capitaneado por um vocalista louco, Mike Muir, dão origem, em 1982, ao Suicidal Tendencies.
Mike Muir (Cyco Miko), Louiche Mayorga, Grant Estes e Amery Smith formam o time. Vestidos de uma forma peculiar, com suas camisas flaneladas fechadas somente no primeiro botão (o chamado "noose"), em pouco tempo os rapazes começam a arrebanhar muita gente para seus shows. Curiosamente, os próprios fãs confeccionam camisetas, bonés, calças, bermudas e espalham a ST mania pela cidade.

Maior responsável e criador da banda, Mike Muir se destaca pela imagem robusta no palco, postura agressiva mas inteligente, e aparece como um grande formador de opinião, agradando de imediato skatistas, punks, thrashers, hardcores, gangs e tudo o mais para os shows da banda. Sem esquecer sua outra marca registrada, uma bandana azul na cabeça, quase que tampando toda a visão, que fez escola.
Pendendo mais para um som skater, o ST incorpora solos de guitarra ao som, o que vem os diferenciar das outras bandas que se aproximavam deste estilo. Com o passar do tempo, as músicas vem cada vez mais a incorporar um tempero especial, bases pesadas mas swingadas, levadas bem "pulantes" e as letras cada vez mais fortes e contundentes. Trabalhando basicamente com sentimentos que não são facilmente controláveis e cuja expressão é sempre cercada de críticas pelo sistema vigente, o ST é uma banda que não tem medo de falar o que pensa, brigar pelo seu direito, e lutar por aquilo que acha que é certo. Inquietos, o ST foi e sempre será uma banda que não tem medo do futuro e vai estar sempre andando para frente. Afinal, é a isso que devemos chamar evolução, vide todos os seus trabalhos nesses 16 anos.
Criticados ao extremo e atacados pelas frentes "moralistas" principalmente pelo seu nome, é importante destacar aqui que o nome Suicidal Tendencies não quer incitar pessoas ao suicídio, mas tem origem principalmente no fato da banda ser composta de skatistas (enquanto a maioria das bandas da época aparecia circulando em Harleys – como continua sendo hoje em dia). Obviamente, qualquer ser humano que tenha praticado skate, dropado de caminhões, freqüentado half pipes e piscinas, descido por estradas e ladeiras a milhão sabe muito bem a que se refere o nome...
O primeiro disco, auto-intitulado, foi lançado. A despeito de seu começo conturbado, considerados "pior banda e maiores cuzões" pela pool da revista "Flipside" em 1992, em 1993 lançam seu primeiro trabalho pela gravadora American Lesion Music. Logo após o lançamento, os rapazes decidem fazer uma turnê pelos Estados Unidos, independentemente de terem dinheiro para viajar ou organizar qualquer coisa (o que explica o fato de voltarem extremamente mais magros do que quando saíram de casa). O que levou a isso foi o fato de que o máximo que chegaram a receber por um show foi US$ 100,00, e mais de 70% dos shows acabaram sendo "na faixa", quer dizer, pintava um show no meio do caminho e não rolava grana.

Ao chegar em casa de volta, notaram que o álbum já tinha feito efeito. O hit Institutionalized, mais conhecido lá fora como a música da Pepsi ("just one Pepsi, and she wouldn’t give it to me, just one Pepsi...") já estava rolando nas rádios. O álbum estava chamando a atenção dos ouvintes, da crítica e principalmente do P.M.R.C e da polícia da Califórnia. O seu nome e visual os tornava alvos fáceis. Há rumores inclusive de que eles chegaram a ser pressionados pelo FBI para mudar o nome da música I shot Reagan (Eu atirei em Reagan) para I shot the Devil (Eu atirei no diabo). Essa canção, juntamente com I saw your mommy e Subliminal se tornaram sua marca registrada. A MTV americana logo entrou no páreo com as rádios, começando a rolar o vídeo de Institutionalized, que chegou ao top 28 dos vídeos daquele ano. A música e o vídeo ainda apareceram e foram citados em séries de TV como Repo Man e a mais conhecida por aqui Miami Vice, nos quais a banda aparecia tocando. Após três anos do lançamento, o primeiro disco do Suicidal tendencies alcançou a marca de 150.000 cópias.
Apesar da grande repercussão da banda e do número de discos vendidos, nenhuma gravadora queria saber dos "suicycos". Nenhuma grande companhia queria o nome relacionado com uma banda chamada Suicidal Tendencies. E para aumentar os problemas, devido a violência generalizada de seus shows, a banda foi proibida de se apresentar em público por um prazo de cinco anos.
Após uma espera de dois anos, e com a compra da Caroline pela Virgin, o ST finalmente recebeu uma proposta onde eles teriam total controle artístico sobre seu material, bem como seria negociada a pena de 5 anos sem aparecimentos em público. Ele aceitaram.
Join the Army foi seu segundo disco e primeiro pela Caroline. Demorou três anos para sair, devido a vários problemas internos e catástrofes ocorridas com a banda. O guitarrista Grant Estes saiu, dando lugar ao respeitado guitarrista Rocky George e o baterista Amery Smith foi substituído por Ralph J. Herrera. Com o lançamento do novo álbum e enriquecido cada vez mais com o "skate rock", o primeiro hit, Possessed to Skate, foi acompanhado do lançamento de um vídeo onde um garoto aproveitava a viagem dos pais e detonava a casa toda com seus amigos, além de aprontar o diabo na piscina da casa (servindo como pista de skate). Curiosamente a casa era realmente de um amigo da banda, e após o vídeo eles tiveram que arrumar a casa do jeito que ela estava antes. Músicas como Two Wrongs Don’t Make a Right (but make me feel a whole lot better), Join the Army, com suas letras agressivas e cruas começavam a fazer moda, junto com todos os produtos que a banda lançava no mercado... camisetas, bonés, chaveiros, bermudas, etc., e dava início a uma nova fase dentro do hardcore, o chamado "skate core". Junto com bandas como Agnostic Front, D.R.I., Gang Green, etc. O ST despontava como um dos mais expressivos grupos dentro de seu estilo.

Com o seu terceiro disco How Will I Laugh Tomorrow When I Can’t even Smile Today, o Suicidal finalmente conseguiu um apoio maior da gravadora em termos de distribuição, propaganda e divulgação. Foi a essa altura do campeonato que os garotos (já não tão garotos assim) resolveram incluir mais um guitarrista. Com a entrada de Mike Clark um guitarrista mais concentrado nas bases das músicas, e a substituição do baixista Louiche Mayorga por Bob Heathcote, a sonoridade da banda deu uma guinada em direção a um som mais pesado (mais heavy, menos punk). Sem deixar de lado as suas mensagens, é claro. Mike Clark entrou de sola, já que no disco 70% das músicas têm sua assinatura. A produção de Mark Dodson, que na época trabalhava com o Antrax, com certeza soube explorar os contrastes e as diferentes tendencias que o Suicidal começava a experimentar, e um dos resultados desse trabalho é uma das músicas mais famosas da banda, a canção título. De balada a porrada, de porrada a balada, sem perder o pique, o disco inteiro é imperdível, recheado de canções que ajudaram a arrebanhar mais membros para a "Suicidal Family".
Com a entrada de 1989, o lançamento de dois EP’s em um só álbum Controled by Hatred / Feel Like Shit....Deja Vu, seu quarto lançamento, sem a produção de Mark Dodson, a banda procura reaproximar o som do HC original. Um som muito mais sujo, as guitarras mais baixas, solos quase inaudíveis e vocal também, o baixo e a batera extremamente crus e altos contrastam com a "heavy emotions version" de How Will I Laugh Tomorrow acústica antes de qualquer projecto MTV. Produzido pelo ST e Paul Winger, a qualidade parece não ter agradado muito aos membros da banda. O som mais heavy contrasta com a gravação, muito pobre, o que não combina definitivamente com o que almejam os Suicycos.
Como não podia deixar de ser, com a maior exposição na mídia, cada vez mais o Suicidal encontrava problemas. Tinha na sua cola o P.M.R.C., comandado por Tipper Gore (hoje a mulher do vice-presidente dos Estados Unidos) tentando a todo custo proibir apresentações da banda bem como alterar o seu nome, e boicotando a distribuição, tentando a todo custo retirar o disco das lojas, motivada pela idéia de que o nome e a música incitavam os jovens ao suicídio. A policia de Los Angeles também, com o aumento considerável do número de fãs e as brigas constantes em seus shows, considerava a banda mais uma gang do que um grupo e continuava a impedir a sua apresentação várias vezes (principalmente em lugares abertos, já que a banda continuava a atrair aquele público skatista). O choque entre os discursos e as letras empolgadas e inflamadas de Mike Muir de um lado, e a polícia e as instituições moralistas animava os fãs e atraía cada vez mais a atenção da mídia.
Lights, Camera Revolution é lançado logo na seqüência, em 1990. Uma verdadeira obra prima. Por sua causa o Suicidal é acusado de amaciar as músicas e se vender. É claro, o som não é mais aquele HC original, é nítida a evolução dos músicos, da produção, das idéias, da revolta e o amadurecimento definitivo da banda. A influência de uma levada mais funkeada em algumas músicas (com a entrada do extremamente criativo Robert Trujjilo no baixo no lugar de Stymee) esse novo estilo se deve muito mais a qualidade da gravação do que pelas músicas em si. A produção é novamente de Mark Dodson, o que parece tirar o máximo dos rapazes, tanto em termos de composição, quanto em qualidade. O que acontecia era que o HC original dava origem a uma mescla de estilos que influenciava o lugar de onde vinham os rapazes. Como o som sempre foi um reflexo do que acontecia, nada mais natural. A MTV passava os vídeos e músicas como Can’t bring me Down, Send Me your Money, Alone apareciam como mais pedidas apesar de suas fortes conotações sociais, seus protestos e sua revolta a hipocrisia. Mais ou menos nessa época, o ST dá origem também ao projeto Infectious Grooves, fundada por Mike Muir e Robert Trujjilo. Depois de lançamento do Lights e do Infectious (the plague that makes your booty moves ...is the infectious grooves), o Suicidal dá um tempinho de dois anos, mas ainda deixa rolando na TV o clipe de Can’t Bring me Down, mostrando por que os garotos foram banidos de Los Angeles no fim dos anos 80.

Após esses dois anos de descanso, o batera Ralph J. Herrera deixa a banda para se dedicar mais a família. A banda aceita, já que são todos muito amigos a essa altura, e lançam The Art of Rebellion, com Josh Freese como músico adicional, não membro do ST. Se no disco anterior o ST já era acusado de se vender, nesse.... O disco é diferente sim, mas o estilo é inconfundível. As letras, o peso, a essa altura, o ST já incorporou a capacidade de mesclar estilos sem perder a pose. Músicas diferenciadas, como Nobody Hears, I Wasn’t Meant to Feel This, Aslleep at the Wheel, I’ll Hate You Better, mostram um trabalho mais ambicioso, sem dúvida. O som menos cru, confirmou o ST como uma banda de músicos versáteis, competentes e porque não, complexos. A resposta aos que achavam que a banda estava amaciando vinha nos seus shows, cada vez mais porrada e altamente técnicos, com o som beirando a perfeição.
Após o lançamento de 1992, a Virgin, lança um "greatest hits", chamado F.N.G., item difícil de se encontrar. A compilação traz músicas dos três primeiros lançamentos do ST. São 22 músicas mais uma versão instrumental de Suicyco Mania. O álbum é acompanhado de excelentes fotos e uma matéria escrita por um jornalista da Riff Raff, Peter Grant, e é uma ótima pedida para aqueles que gostariam de conhecer a banda pela primeira vez.
Com o lançamento de Art... e as contínuas críticas e reclamações de fãs antigos, o Suicidal surpreendeu a todos de novo. Lançou Still Cyco After All This Years. 10 anos após o lançamento de seu primeiro álbum, eles resolvem regravar todas as músicas de seu primeiro disco mais duas músicas de Join the Army e uma música nova, Don’t Give Me Your Nothing com a nova formação, e produzido novamente por Mike Dodson, agora co-produzido por Mike Muir.
Como já era de se esperar após a bajulação da crítica em relação aos seus trabalhos anteriores, dessa vez ela cai matando, destacando o que chama de estagnação da banda. Já os fãs adoram. O som nota dez e a energia original do Suicidal presentes nas novas versões, solos agressivos, riffs fortes e as letras originais mostraram o que os críticos não conseguiram enxergar: que durante os dez anos passados, o ST não tinha perdido nada daquele gás original, e só evoluía a cada ano que se passava. Podia ser que para os críticos o que importava era a evolução musical de cada cd, mas para o Suicidal era importante destacar que eles continuavam os mesmos, só que melhores, e que agora os novos fãs podiam ouvir as músicas antigas do jeito que elas seriam atualmente.
Suicidal For Life até pouco tempo atrás era um álbum triste. Marcava o fim da banda, ou melhor o último disco. Josh Freese deu lugar a Jimmy de Grasso, que já havia tocado com Y&T, Allice Cooper e White Lion . O HC/Metal nova iorquino veio mais forte e mais pesado que nos álbuns anteriores, as letras mais ácidas e nitidamente mais críticas. Fuck pra todos os lados. A parte instrumental é irretocável, não há uma música que não se destaque. Todos quebram tudo (parece que em um último esforço eles queriam deixar mesmo o melhor de cada um – pelo menos em termos técnicos). Apesar dos discos anteriores mostrarem nitidamente os músicos na capa, o SFL mostrava só Mike Muir. Dica para os fãs de que algo estava ruim lá dentro. Quem foi ao Monsters of Rock teve a chance de conferir essa turnê ao vivo.
Apesar do clima de brincadeira em cima do palco, parece que as tendências pessoais estavam tomando rumos diferentes. Após alguns boatos, o ST finalmente marcou o que consideraria seu último show, no Whisky. Conta-se que o som estava horrível e haviam confusões tanto na platéia quanto no palco, desanimado e sem tesão. A esta altura, Trujjilo e Muir já se dedicavam bastante ao Infectious, que crescia e se tornava uma sombra do Suicidal – onde tocava um, tocava o outro, enquanto Mike também já planejava lançar alguma coisa com o Cyco Miko, um projeto mais punk rock, com Steve Jones na guitarra.
Após 3 anos de descanso, eis que surge a notícia de que o ST estava sendo reativado. Tudo começou com o lançamento de Prime Cuts, pela Epic. Na verdade, o ST não queria lançar esse disco, visto que a intenção era lançar um disco completo. Como constava ainda um disco no contrato, a Sony (EPIC) se aproveitou e lançou essa coletânea incluindo duas músicas novas, Berserke Feeding the Addiction já mostravam o que estava por vir. Mais Join the New Army e Go Skate e se podia ter a certeza que o ST estava de volta.
Dessa vez, Mike Muir e Mike Clark tinham a companhia de novos integrantes. Na outra guitarra, Dean Pleasants. Josh Paul entrou no lugar de Rob Trujjilo no baixo e Brooks Wackerman entrou no lugar de Jimmy de Grasso. Numa entrevista a revista Hard francesa, ao ser perguntado sobre os motivos da debandada, Mike respondeu um tanto quanto secamente que o importante era que o ST estava de volta e não importava quem saira, e sim quem estava ocupando os seus lugares. O ST então começava a sua nova turnê pelo mundo todo. Aproveitaram a turnê mundial para divulgar Family and Friends, um cd com bandas de Venice e cercanias, com duas músicas do Suicidal, duas do Infectious, duas com os dois juntos e músicas de outras bandas. O som está diferente, é claro, mas o baixo continua com o mesmo peso, a batera também.

Death Angel


Um dos grupos que faziam parte da cena Thrash de São Franciscoe e que muito contribuíram para a sua aura de relevância, mas que acabaram caindo no esquecimento da maioria com o passar dos anos, é o Death Angel. Vindo da famosa Bay Area de São Francisco ao lado de outros grandes nomes como Metallica
, Slayer, Exodus e Testament, o Death Angel era formado por Mark Osegueda (V), Rob Cavestany (G), Gus Pepa (G), Dennis Pepa (B) e Andy Galeon (D). A banda chamou a atenção logo de cara, só que os motivos foram algumas curiosidades não exatamente relacionadas à música, mas sim devidos a certas pecukiaridades, como o baixíssima faixa etária de seus integrantes (o mais velho tinha 15 anos quando o conjunto foi montado) e o fato de todos os músicos serem de origem filipina – mais: eram todos primos de primeiro grau, à exceção do vocalista Mark, primo de segundo grau.

Contudo, tão logo a banda conseguiu gravar seu primeiro álbum, tudu isso ficou em segundo plano. Porque The Ultra Violence, de 1987, trouxe um thrash metal tão visceral, rápido, técnico, agressivo que ninguem nem se lembrava mais de qualquer outra coisa que não aquele massacre em forma de som pesado. Logo vieram mais outros dois trabalhos de semelhante qualidade, Frolic Throught The Park e o seminal Act III – que continha a fantástica Seemingly Endless Time, cujo o clipe, como os mais antigos certamente se lembrarão, passava em virtualmente todas edições do saudoso programa Fúria Metal, nos primórdios da MTV Brasil.
Só que, em 1990, pouco após o lançamebnto de Act III, o Encerrou as atividades. Ou seja, justamente quando parecia que eles iriam estourar mundo a fora. Foi um dessas separações meio inexplicáveis e que se tornou ainda mais esquisitas quando exatamente o mesmo conjunto , menos o vocalista Mark Osegueda, voltou tocar junto, mas agora son o nome de The Organization (ou seja, quase a mesma coisa que o Hellhammer fez no passado, virando o Celtic Frost). Dois discos – ótimos, por sinal – foram lançados até que, em 1995, banda acabou definitivamene e muito pouco se ouviu acerca de seus músicos então.
Salto para 2001. Chuck Bily, do Testament, convalescendo de câncer, é o benefíário de um evento chamado Thrash Of The Titans, festival beneficiente que reuniudiversos nomes importantissímos do Thrash Metal da Bay Area – dentre eles, o Death Angel, com sua formação quase original (somente o guitarrista Gus Pepa não estava presente, substituído por Ted Aguilar). A idéia inicial era fazer apenas aquele show em homenagem a Billy, mas a reação da platéia naquela noite fez com que os músicos mudassem de idéia naquela noite mesmo. Assim, o Death Angel estava de volta, doz anos depois! E agora em 2004, solta o seu primeiro trabalho inédito de estúdio depois de longos 14 anos inativos, o The Art Of Dying.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Disturbed


Tudo começou quando os amigos de longa data, Dan Donegan (guitarra), Fuzz (Baixo) e Mike Wengren (Bateria) resolveram formar uma banda. Ensaiavam na cidade americana de Chicago, porém sem vocalista. Isso durou um certo tempo e os três estavam cansados de ensaios com pessoas que não compartilhavam os mesmos pensamentos e as mesmas atitudes, simplesmente, pessoas incompatíveis.

Eles então conheceram David Draiman em 1997 – o vocalista perfeito, que já chegou com as atitudes esperadas e um nome, que permanece até hoje, Disturbed. Sério desde o primeiro ensaio, propôs uma improvisação e não um cover, como todo os outros, ele permitiu que a banda evoluísse bastante.
David vem de uma família muito religiosa e conservadora, que via nele um futuro médico, ou vendedor - nunca um músico de uma banda de rock. Em sua adolescência, David teve uma fase rebelde, na qual foi expulso de cinco escolas! "As músicas refletem o que a sociedade tenta fazer, ela tenta fazer com que todos sejam como ela.", diz ele.
As músicas têm elementos eletrônicos, que atuam apenas como coadjuvantes. Os riffs pesados que Dan tira são o enfoque principal do Disturbed, mas os vocais melódicos e inconfundíveis de David também não ficam para trás.
A atitude e a expressão dos músicos no palco logo chamaram a atenção dos donos dos clubes do sul de Chicago. A força brutal, inquestionável, diferente de tudo que existe, e a inteligência de músicas como "Down With The Sickness" logo levaram o Disturbed a dividir palcos com bandas grandes e conhecidas como o Ministry.
O primeiro álbum, lançado em Março de 2000, intitulado The Sickness, vendeu 1 milhão de cópias. Após serem um grande sucesso no Ozzfest 2000, foram confirmados no Ozzfest 2001, provavelmente para surpreender mais gente e se firmarem como uma das melhores bandas do novo milênio. As turnês tornaram-se cada vez maiores, alcançando a Europa inteira junto com Maryln manson e todo os EUA.

Ratt


O Ratt foi formado em Los Angeles, nos anos 70. A banda que começou a carreira com o nome Mickey Ratt, que foi mudado para apenas Ratt no ano de 1983, tinha em sua formação Stephen Pearcy no vocal, Robbin Crosby e Warren De Matini nas guitarra, Juan Croucier no baixo e Bobby Blotzer na bateria.
No ano de 1983 a banda lançou seu primeiro EP independente e auto-intitulado, e foi esse EP que despertou o interesse da Atlantic Records, que lançou em 1984 o album "Out of Cellar". Na turnê deste álbum o Ratt chegou a fazer 320 shows em 14 meses. O album acabou sendo um sucesso absoluto vendendo mais de 3 milhões de cópias, embalados pelo single "Round and Round" que virou febre na MTV.

O próximo album, "Invasion of Your Privacy", não obteve a mesma vendagem do album anterior mas mesmo assim a banda conseguiu um número bem expressivo de mais de 1 milhão de cópias, o que manteve o status da banda em nível bem elevado, levando-os a sair em turnê com o Bon Jovi abrindo, o que resultou em uma briga com a banda naquela turnê.
O album seguinte saiu em 1986 sob o titulo "Dancing Undercover". Em 1988 saiu "Reach for the Sky".
Mas os problemas começam após o lançamento de "Detonator", de 1990. O hard rock na época estava se enfraquecendo e começava a "onda grunge" que durou até meados de 1993. Com isso as bandas hard foram perdendo espaço na mídia e o Ratt, que havia lançado um album fraco, estava indo à ruína. Em 1991 é lançada a coletânea "Ratt & Roll 81-91". Nessa época Robbin Crosby deixa a banda.
Com os álbuns vendendo cada vez menos e o grunge dominando a cena, os problemas internos se agravaram. Em 1992 Stephen Pearcy deixa a banda e forma a banda Arcade, e depois o Vertex. Ambas chegaram a lançar álbuns mas sem nenhum sucesso. Em 1994 Robbin Crosby descobre que está com AIDS.
Em 1997 Pearcy volta à banda e o Ratt lança o álbum "Collage". Em 1999 lançam outro álbum auto-intitulado. Após esses dois trabalhos Stephen Pearcy deixa o Ratt novamente e começa a brigar judicialmente contra os outros integrantes pelo nome Ratt.
Mesmo sem Pearcy o Ratt segue em frente com uma formação diferente que conta com Jizzy Pearl nos vocais, John Corabi na guitarra, Robbie Crane no baixo, além é claro de Warren De Martini e Bobby Blotzer.
Em 2002 Robbin Crosby morre de AIDS em seu apartamento em Hollywood. No mesmo ano Stephen Pearcy perde o direito sobre o nome do Ratt, que acaba ficando com Bobby Blotzer e Warren De Martini. Ainda em 2002 a banda saí em turnê ao lado do Warrant, Dokken, Slaughter e L.A. Guns.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Antidemon



A banda Antidemon iniciou suas atividades em 12 de janeiro de 1994, em São Paulo. S.P. Brasil. Nos primeiros meses o grupo contava com cinco integrantes, porem logo se estabilizou com BATISTA como Vocalista e Baixista, KLEBER GONÇALVES como Guitarrista e ELKE GARZOLI na Bateria (Essa ocupando este notável e raro posto para uma mulher a nível internacional, dado o estilo agressivo e rústico que o Antidemon emprega!) Esses três guerreiros enfrentaram batalhas quase impossíveis para um ser humano, para que essa banda conseguisse sobreviver e alcançar espaços para se projetar! A falta de condições para se ter o mínimo necessário eram eminentes e apesar da descrença quase unânime de todos que os cercavam, as portas foram sendo rompidas!

Em 1995 veio a primeira demo tape auto intitulada “Antidemon”, e a Coletânea “Refugio do Rock” em Vinil, com dez bandas a qual foi uma grande conquista!


Em 1997 veio então o trabalho que iria fazer o nome da banda ultrapassar as fronteiras do país, a Demotape “Confinamento Eterno” que houve uma aceitação surpreendendente e uma vendagem histórica. Nessa época o Antidemon começou a se destacar pela quantidade de shows que conseguia realizar pelos quatro cantos do país! Um volume de apresentações fora do comum para uma banda desse estilo!

Em 1998 veio mais uma demotape “Antidemon 04 Anos” e essa acelerou a vinda do debut CD: “DEMONOCÍDIO”; lançado em setembro de 1999, e realmente em pouco tempo esse CD de 27 faixas viria a se tornar um clássico do estilo! A mídia e o público levantaram suas mãos para eleger esse trabalho e finalmente colocar a banda no lugar que já se esperava: Entre as mais amadas e reconhecidas do Brasil! Demonocídio ainda foi relançado em duas Coletâneas nos Estados Unidos: Lanceration Records e Cross Ritmys Music! Alem de ser distribuído no mundo todo, selos como Nordic Mission(Noruega) Christian Metal(Portugal) e Litle Rose(Finlândia) se colocaram como distribuidoras oficiais da banda! No Brasil o Cd Demonocídio ainda iria ser relançado com algumas músicas por 02 Coletâneas da Rotthenness Records: Noise for Deaf Vol. III e Noise for Deaf Vol. IV. Ainda veio de BH, o “BRASIL COLECTION” (Col. Nacional) e o SPLIT “BARAD” com Antidemon e o polêmico Zen Garden! O qual foi lançado e distribuído pela DESTROYER! As portas continuavam se abrindo. Os muitos Shows continuavam e cada vez mais lotados! O Brasil foi conquistado em todas as suas regiões! Até a inesperada Santarém entre o Rio Amazonas e Tapajós foram cenário da fúria do trio! Uma legião de pessoas que admiravam a música, a postura e ideologia da banda! Gente que passou a ser uma família! Em novembro de 1999 viria a “Comunidade Zadoque”, o mais valioso e doce fruto desses obstinados guerreiros! Em pouco tempo a Comunidade Zadoque se ampliou e conquistou um espaço físico no bairro da Barra Funda em São Paulo, onde se tornou em um dos melhores espaços abertos a musica underground de nosso Brasil! Inclusive cenário para históricas apresentações do próprio Antidemon. Alem de lugar para se libertar de Drogas e se reintegrar a sociedade a Zadoque hoje é a opção religiosa mais inusitada e bem aceita para o jovem! Hoje já são nove espaços espalhados pelo país! Ainda em relação a aparições de partes do Cd Demonocídio, a banda foi convidada a colocar uma faixa no Cd Encarte da “Revista Trip” Numero 91! Foi Incrível! A musica escolhida foi “Viajem” e devido aos milhares de exemplares vendidos se tornou algo altamente importante para a banda, sem falar nas 06 suculentas páginas da Revista que contavam a Historia do Antidemon e da Zadoque.

Em Março de 2002 o Antidemon iria sair do pais pela primeira vez!... MÉXICO! A “Demonocídio Mexican Tour 2002” foi preparada e lá se foram nossos meninos! Foram 10 fantásticos shows: Tlalnepantla (México DF), Chalco, Orizaba, Puebla, Oaxaca, Ciudad de México, Toluca, Acambaro, Guadalajara e Leon! Trinta e dois dias onde os Mexicanos ficaram apaixonados pela banda! Foi aceitação total e irrestrita! O mais surpreendente estava por vir, a gravação de um CD em Espanhol em apenas quatro dias! Parecia impossível mas o trabalho se iniciou! Luta e esforço e o CD foi gerado, nasceu no México “ANILLO DE FUEGO”! Não se esperava aquela grande aceitação no Brasil! Situações pareciam desfavoráveis, tais como a nova língua e pouco tempo para se gravar que poderia ter gerado uma qualidade inferior ao outro Cd Demonocídio.Mas o Cd foi lançado e foi incrível a aceitação! Os comentários da mídia foram fantásticos e novas portas estavam sendo abertas! Iniciou-se então uma notável divulgação do novo trabalho pelos países de língua espanhola.


Em Fevereiro de 2003, aconteceu a terceira edição do “Brasil Metal Union” Esse festival é fruto de uma enquête por todo o pais, para escolher as 10 melhores bandas do cenário! E surpreendentemente lá estava o Antidemon! Foi uma apresentação histórica na Led’s Lay com a aceitação maciça do público! A mídia novamente se alvoroçou e o Antidemon figurou novamente em inúmeros meios de comunicações!

Em Março de 2003, a banda estaria novamente rompendo as fronteiras do país: ARGENTINA! Foram 18 dias no pais, uma participação intensa e sem precedentes na imprensa radiofônica! E 03 magníficos shows: No El Borde em TEMPERLEY, BURZACO Zona Sur e em uma inusitada Colônia de Russos e Ucranianos em BUENOS AIRES! Os Argentinos realmente não queriam deixar a banda retornar ao Brasil, dado o carinho e afinidades adquiridos! O Cd cantado em espanhol dava então frutos maravilhosos e bem vindos!

De volta ao Brasil a maior notícia referente a esse CD: A indicação para o “Premio DINAMYTE” e devido a isso “Anillo de Fuego” já estava entre os 10 melhores cds de metal do país! Mais alguns dias e concretizada a apuração dos votos que foram mais de 60.000 e viria mais uma surpresa: o Cd gravado em quatro dias acabou ficando em segundo lugar por uma diferença mínima de 5% da primeira posição.

E as Coisas não param por aí! Ainda em 2003 após a tour pelo Nordeste (Recife e João Pessoa) e Norte do país (Santarém) e a esperada apresentação em Brasília DF e Florianópolis SC. Em Agosto de 2003 o Antidemon parte para uma das maiores conquistas de sua História: A Europa! Alemanha, Holanda, Bélgica, Portugal e Espanha são alguns dos paises já fechados! E a maior expectativa é para o grande festival Alemão na Cidade de GOTHA, o “FREACK STOCK”com 04 dias e mais de 60 bandas do mundo todo!

Para o final de 2003 está programado o maior show da banda em nível de público! Algo superior a 50.000 pessoas no estádio do Pacaembu. Será o DIA Z , evento com a participação dos maiores nomes do metal nacional! Realmente é fantástico o que esses brasileiros já alcançaram e ainda estão alcançando!

Em 2004 todos podem esperar o terceiro cd da banda e desta vez algo certeiro é que esse cd seja o melhor trampo do Antidemon, que completa em janeiro 10 anos de estrada, e com certeza a experiência adquirida somada a um tempo de gravação maior (O que não se teve em Anillo de Fuego) poderemos perceber a total realidade e resultado do que a banda pode realizar musicalmente nesse atual momento! Sem falar que será um ano marcado por essa primeira década da banda e com muitas apresentações em torno desse tema! Afinal não é todo dia que se vê três pessoas juntas numa mesma banda em dez incansáveis anos! Parabéns pra eles, e pra quem tem estado de alguma forma acompanhando essa jornada!



Nightfall


A banda Nightfall foi fundada no início da década de 90. Eram quatro jovens que não queriam somente montar uma banda qualquer, mas sim uma comunidade, um santuário para expressar seus preciosos pensamentos, sonhos e teorias. A partir desta idéia, eles lançaram-se ao mundo através de sua única demo tape, denominada Vanity. Depois de apenas um mês do lançamento e promoção de sua Demo Tape, a gravadora francesa Holy Records ofereceu a estes quatro gregos promissores melhores condições para conquistarem definitivamente o mundo. O resultado? Um casamento perfeito! Em setembro de 92, Parade Into Centuries ,o primeiro álbum, é lançado. Parade Into Centuries é uma verdadeira obra de arte que faz com que muitas pessoas questionem como uma banda vinda da Grécia pode soar tão pessimista e negra. Parade Into Centuries não é apenas o álbum de estréia do Nightfall , mas também o primeiro lançamento internacional de uma banda de Metal da Grécia. Também é um dos primeiros discos de Death/Black Metal em que foram adicionados instrumentos acústicos e teclados, característica comum hoje em dia em 10 de 10 bandas do estilo
.

Em janeiro de 94, a banda retorna ao cenário com o lançamento do álbum Macabre Sunsets, um álbum experimental , que foi e ainda é um verdadeiro desafio para os ouvintes. Todos os sentimentos de dor e agonia empregados no primeiro disco da banda parecem ter se tornado ódio e violência neste álbum, uma transformação tão real que surpreendeu toda a indústria da música. Uma das características mais importantes da carreira do Nightfall, comprovada por este álbum, é o fato da banda não ser mais um grupo de músicos que procurava apenas o sucesso, mas sim uma banda que tem como principal objectivo fazer música com muito "feeling", o elemento mais importante quando se faz arte.
Este disco alcançou um alto índice de vendas e proporcionou à banda sua primeira tour européia como Headliner, sendo acompanhada por bandas como Misanthrope, Sadness e Celestial Season. Eons Aura foi o próximo passo; um maxi CD com 4 faixas ,sendo duas covers. Os dois covers deste disco foram Thor do Manowar e Until the Day God help us All do Army of Lovers. As duas canções foram interpretadas de uma maneira que somente o Nightfall era capaz de fazer. Eons Aurea é um álbum de aproximadamente 20 minutos de pura energia que não decepcionou os fãs. Sem dar atenção alguma ao que estava em alta no mercado musical, o Nightfall apresenta ao mundo o apocalíptico Athenian Echoes em setembro de 1995. Muitas críticas positivas começaram a ser feitas ao álbum.

Reviews atrás de reviews foram feitas pelas maiores revistas do mundo, todas com nível máximo de reconhecimento. A partir daí, as pessoas começaram a perceber do que o Nightfall era capaz. Athenian Echoes era arte em todas as suas dimensões, ele não era um diamante, justamente porque diamantes não possuem alma! Este disco marca definitivamente o novo direcionamento de composição da banda. Neste mesmo período, a banda acompanhou o Paradise Lost em sua tour pela Grécia. Lesbian Show talvez seja a produção mais provocante do quarteto grego até hoje. Foi a primeira vez que a banda gravou fora da Grécia.
O Tico Tico Studio, em Lapland (Finlândia) foi o responsável pelas gravações do sucessor de Athenian Echoes. O clima denso e as letras pesadas deste disco fizeram de Lesbian Show um dos percursores do Metal Gótico moderno. A musicalidade do disco foi perfeita para que o vocalista Efthimis encaixasse com muita loucura os seus poemas doentios e pacíficos. A concepção metafórica do álbum é capaz de fazer o ouvinte viajar entre outras dimensões criando um clima perfeito para a musicalidade desenvolvida pela banda. Com Lesbian Show a banda gravou seu primeiro vídeo clipe e fez uma longa tour intitulada "Lesbian Tour", passando por países como França, Alemanha, Bélgica, Holanda, Suíça, Áustria, Grécia, Espanha, Portugal e Turquia.
A banda lança o Maxi CD Electronegative em Fevereiro de 1999, dando uma prévia do seu próximo trabalho. Electronegative, marca a entrada de dois novos integrantes, o guitarrista Phil Anton e o baterista alemão Mark Cross. Depois de quase uma década, o Nightfall ainda é o primeiro nome de uma gravadora. "The Holy Kings" : assim são considerados pela sua gravadora, e assim serão eternamente, pois eles estão aqui para ficar! Com três turnês Européias como headliner e outros grandes shows com bandas como Slayer, Paradise Lost, Saxon, Rage, e outras , o Nightfall prova ao resto do mundo que o Metal Europeu está mais vivo que nunca!!!

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Dark Funeral


Dark Funeral é uma das bandas mais destruidoras e satânicas do mundo. Seu som é incrivelmente rápido e violento, muito perturbador para quem não está acostumado a ouvir som pesado. As letras mostram que o Dark Funeral, ao contrário de outras bandas de black metal que escrevem contra o cristianismo ou então falam das culturas nórdicas, venera piamente as forças do mal... cada álbum é como se fosse uma missa em nome dos demônios! Músicas como "Ravenna Strigoi Mortii", "Enriched By Evi"; Satan's Mayhem" e a nova e também destruidora "Hail Murder" mostram toda a religiosidade que a banda prega!

Em 1993 foi quando tudo começou, Lord Ahriman e Blackmoon (David Parland), fundaram a banda Dark Funeral, na Suécia, mais à diante eles se juntariam à Draugen e Themgoroth. Em 1994 a banda grava um mini-cd que sai no dia 4 de maio, o disco é auto intitulado gravado pelo Swanö´s Uni-Sound studio, Draugen (baterista) deixa a banda e é substituído por Equimanthorn. Eles assinam um contrato com a No Fashion Records e começam a trabalhar músicas para um próximo disco Em 1995 depois de uma tentativa miserável de lançar o disco The Secrets Of The Black Arts, a banda muda para o Abyss Studio e regrava o disco inteiro. Entre as gravações a banda acrescenta mais uma música chamada "When Angels Forever Die". Ai a banda atinge a produção que eles queriam finalmente. Logo após, o Dark Funeral tocou no festival Under The Black Sun I in Berlin.
Algumas semanas antes havia sido somado à banda o vocalista Magus Caligula. A banda também consegue assim lançar o seu primeiro vídeo para "The Secrets Of The Black Arts", sendo bem recebido pelo público e espalhado pelo mundo através dos canais de música existentes. Em 28 de janeiro de 1996 o disco "The Secrets Of The Black Arts" é licenciado e lançado pela Metal Blade na América do Norte e a Mystic Production (Polônia). Novamente Há problemas na formação do grupo sendo que saem da banda Themgoroth , Equimanthorn e Blackmoon, entrando assim Alzazmon (bateria), Typhos (guitarra) e Magus Caligula (Masse Broberg, vocalista original do Hypocrisy) assume o baixo e o vocal.

Sendo assim o Dark Funeral é levado a um nível de agressividade e intensidade ainda não experimentado. Junto com o Necromass a banda fez uma turnê chamada the Satanic War Tour ao longo da Europa. Também em 1996 a banda participou do tributo ao Bathory, In Conspiracy With Satan, com "Call From The Grave" e "Equimanthorn". Em 1997, o Dark Funeral continua sua tour com Ancient e Bal Sagoth. no mesmo ano o Dark Funeral vai para a América do Norte e toca na Expo Of The Extreme festival em Chicago. Depois de totalmente profanar a audiência americana, que viu um espetáculo totalmente Black, com cabeças de porcos empaladas em cruzes de cabeça para baixo emparelhadas,os músicos profanos encharcados em sangue de porcos. De lá a banda embarcou na "The American Satanic Crusade Tour" com a banda Usurper.
Originalmente era suposto que a tour teria as bandas Acheron e Destroyer 666, mas por alguns problemas elas ficaram de fora. Em setembro a banda retorna ao estúdio para gravar o disco "Vobiscum Satanas", um disco poderoso que coloca o Dark Funeral em uma posição privilegiada no Black Metal Sueco atual, juntamente com o Marduk. O disco acabou saindo em 98 no começo do ano. Dando continuidade à sua história em 1998, o Dark Funeral sai em Turnê na The Ineffable Kings Of Darkness Tour com o Enthroned e o Liar Of Golgotha, entrando Dominion como baixista. A banda acaba participando do festival Hultsfreds da Suécia. Depois do festival saem da banda Dominion e Thyphos, Caligula volta a assumir o vocal e o baixo juntamente. A banda excurciona mais uma vez na "Bleed For Satan" tour, com o Cannibal Corpse e o Infernal Majesty. Alzazmon (baterista) deixa a banda entrando em seu lugar Gaahnfaust .

Em 1999 o Dark Funeral retorna à estrada com a mini-tour "Black Plague Across The West", fazendo shows pelo México e novamente nos Estados Unidos da América, tocando na Califórnia. Logo voltaram para a Europa e fizeram a tour mais próspera e mais longa de todas que eles fizeram, a "The Satanic Inquisition tour" em conjunto com o Dimmu Borgin. No ano de 2000 com Tommy Tägtgren o Dark Funeral produziu o EP "Teach The Children To Worship Satan"(ensine as crianças á adorar Satanás) com uma nova música "An Apprentice Of Satan" e covers de bandas como King Diamond, Slayer,Sodom e Mayhem. O disco conta também com um vídeo ao vivo para "An Apprentice Of Satan". Assim O Dark Funeral se une ao Deicide, ao Cannibal Corpse e o Immortal para o No Mercy festivals. Com a saída de Gaahnfaust, une-se à banda Matte Modin (Defleshed) dando muito mais velocidade à banda sendo estreado no With Full Force festival. Também é acrescentado ao seu currículo a participação no Wacken Open Air, e se acaba a Canadian/American tour.
Dominon e Caligula trabalham em um projeto paralelo chamado Dominon Caligula, emquanto Lord Ahriman se envolve em planos com os músicos do Acheron, Incantation e The Electric Hellfire Club para formar a Wolfen Society. Devido a demanda popular para o primeiro EP, o Dark Funeral relança-o com uma arte nova. Em Janeiro de 2001 a banda entra em estúdio para gravar o disco "Diabolis Interium" que se traduz em um marco para a carreira da banda.Com a produçãode Peter Tägtgren e Lars Szöke. Sendo assim Sai ao público de black metal uma obra prima que se tornara uma pesada influência ao futuro do estilo. São destaques do disco ´The Arrival Of Satan´s Empire´,´Armageddon Finally Comes´,´An Apprentice Of Satan´(já conhecida do EP anterior, foi refeita para este disco) e muito mais. "Diabolis Interium" é um absoluto salto para todo black metal.

sábado, 28 de agosto de 2010

Soulfly


A história do Soulfly confunde-se com a história de Max Cavalera, líder, vocalista e guitarrista da banda. Max foi líder da banda Sepultura, a banda brasileira com maior reconhecimento internacional, durante 15 anos, juntamente com seu irmão Igor Cavalera e os amigos Paulo e Andreas. O Sepultura conquistou fama e respeito internacional fazendo um metal da melhor qualidade.
Com o álbum "Roots", em 96, o Sepultura já demonstrava alguns traços de metal moderno, com guitarras mais graves, produção de Ross Robinson e participação de membros do Korn, DJ Lethal (Limp Bizkit) e Mike Patton(Faith No More e Mr. Bungle).
Em 96 mesmo começa a criação do Soulfly, após a saída turbulenta de Max do Sepultura. Max rapidamente começa a montar uma nova banda, apesar de estar passando pelo pior momento de sua vida, principalmente pela briga com seu irmão e amigos de banda e o assassinato de seu enteado Dana Wells.

Esses fatores influênciaram, definitivamente, no som e na postura do Soulfly. A primeira pessoa procurada por Max foi o baterista Roy Mayorga, em 97. Roy tocava na banda Thorn em NY. O próximo foi Marcelo que já era velho conhecido de Max, pois foi Roadie do Sepultura por vários anos. Faltava agora um guitarrista, então Max convidou Lúcio Maia, guitarrista do Chico Science & Nação Zumbi (que adotou o nome artístico de Jackson Bandeira). Lúcio participou do Soulfly durante a gravação do primeiro álbum da banda e logo voltou para tocar seu projeto com o Nação Zumbi que já não contava mais com Chico Science, morto em um acidente automobilístico.
No dia 21/4/98 é lançado "Soulfly", o primeiro álbum. O CD conta com várias participações como: Burton C. Bell, Dino Cazares e Christian Olde Wolbers do Fear Factory, Fred Durst e DJ Lethal do Limp Bizkit, Chino do Defdtones, Benji do Dub War, Eric Bobo do Cypress Hill e Jorge Du Peixe e Gilmar Bola Oito do Nação Zumbi.
O Soulfly atinge altos níveis de brutalidade com conotações extremamente pessoais para Max, abordando temas como a briga com seu irmão Igor e a indignação com a morte de Dana, principalmente. Os tambores do C.S.N.Z. com os vocais de Max constituem a personalidade da banda.

Max sobre o álbum: "Eu acredito que esse álbum foi planejado durante uma tragédia. É meio estranho mas é verdade. Esse álbum teve um preço e, infelizmente, foi um preço muito alto: perder um grande amigo e se separar de pessoas com quem você tocava à 15 anos. Se o Dana não divesse morrido e eu continuasse no Sepultura esse álbum seriam completamente diferente. Então eu acho que as pessoas vão escutar e entender o quanto esse álbum é intenso e pessoal."
A banda grava o vídeo de "Bleed" com participação de Fred Durst e saí em diversas turnê incluindo a Ozzfest. Logan Mader, guitarrista do Machine Head, abandona a banda, e vai tocar no Soulfly, mas não dura muito tempo e larga o Soulfly para montar sua própria banda. Logo entra Mikey Doling, da banda Snot, do falecido Lynn Strait, em seu lugar. Durante a turnê com Hatebreed e Neurosis, em 99, Roy saí da banda e Joe Nunez é contratado como novo baterista.
Em 2001 sai "Primitive", segundo álbum da banda. Assim como o primeiro, "Primitive" vem recheado de participações especiais como: Tom Araya do Slayer, Will Haven, Chino do Deftones, Corey Taylor do Slipknot, Sean Lennon entre outros.
Em 2002 Roy retorna ao Soulfly para a gravação do novo álbum entitulado "III".

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