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sábado, 28 de agosto de 2010

Soulfly


A história do Soulfly confunde-se com a história de Max Cavalera, líder, vocalista e guitarrista da banda. Max foi líder da banda Sepultura, a banda brasileira com maior reconhecimento internacional, durante 15 anos, juntamente com seu irmão Igor Cavalera e os amigos Paulo e Andreas. O Sepultura conquistou fama e respeito internacional fazendo um metal da melhor qualidade.
Com o álbum "Roots", em 96, o Sepultura já demonstrava alguns traços de metal moderno, com guitarras mais graves, produção de Ross Robinson e participação de membros do Korn, DJ Lethal (Limp Bizkit) e Mike Patton(Faith No More e Mr. Bungle).
Em 96 mesmo começa a criação do Soulfly, após a saída turbulenta de Max do Sepultura. Max rapidamente começa a montar uma nova banda, apesar de estar passando pelo pior momento de sua vida, principalmente pela briga com seu irmão e amigos de banda e o assassinato de seu enteado Dana Wells.

Esses fatores influênciaram, definitivamente, no som e na postura do Soulfly. A primeira pessoa procurada por Max foi o baterista Roy Mayorga, em 97. Roy tocava na banda Thorn em NY. O próximo foi Marcelo que já era velho conhecido de Max, pois foi Roadie do Sepultura por vários anos. Faltava agora um guitarrista, então Max convidou Lúcio Maia, guitarrista do Chico Science & Nação Zumbi (que adotou o nome artístico de Jackson Bandeira). Lúcio participou do Soulfly durante a gravação do primeiro álbum da banda e logo voltou para tocar seu projeto com o Nação Zumbi que já não contava mais com Chico Science, morto em um acidente automobilístico.
No dia 21/4/98 é lançado "Soulfly", o primeiro álbum. O CD conta com várias participações como: Burton C. Bell, Dino Cazares e Christian Olde Wolbers do Fear Factory, Fred Durst e DJ Lethal do Limp Bizkit, Chino do Defdtones, Benji do Dub War, Eric Bobo do Cypress Hill e Jorge Du Peixe e Gilmar Bola Oito do Nação Zumbi.
O Soulfly atinge altos níveis de brutalidade com conotações extremamente pessoais para Max, abordando temas como a briga com seu irmão Igor e a indignação com a morte de Dana, principalmente. Os tambores do C.S.N.Z. com os vocais de Max constituem a personalidade da banda.

Max sobre o álbum: "Eu acredito que esse álbum foi planejado durante uma tragédia. É meio estranho mas é verdade. Esse álbum teve um preço e, infelizmente, foi um preço muito alto: perder um grande amigo e se separar de pessoas com quem você tocava à 15 anos. Se o Dana não divesse morrido e eu continuasse no Sepultura esse álbum seriam completamente diferente. Então eu acho que as pessoas vão escutar e entender o quanto esse álbum é intenso e pessoal."
A banda grava o vídeo de "Bleed" com participação de Fred Durst e saí em diversas turnê incluindo a Ozzfest. Logan Mader, guitarrista do Machine Head, abandona a banda, e vai tocar no Soulfly, mas não dura muito tempo e larga o Soulfly para montar sua própria banda. Logo entra Mikey Doling, da banda Snot, do falecido Lynn Strait, em seu lugar. Durante a turnê com Hatebreed e Neurosis, em 99, Roy saí da banda e Joe Nunez é contratado como novo baterista.
Em 2001 sai "Primitive", segundo álbum da banda. Assim como o primeiro, "Primitive" vem recheado de participações especiais como: Tom Araya do Slayer, Will Haven, Chino do Deftones, Corey Taylor do Slipknot, Sean Lennon entre outros.
Em 2002 Roy retorna ao Soulfly para a gravação do novo álbum entitulado "III".

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